Petrobras (PETR4): governo divulga lista de indicados para Conselho de Administração

O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou na noite de ontem (27) os indicados da União para compor o Conselho de Administração da Petrobras (PETR4). Em nota, a pasta afirmou que os nomes renovam o “compromisso do governo federal de respeito à sólida governança da Petrobras, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a empresa”.

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Para presidir o colegiado foi indicado o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes. Enquanto isso, como membros do Conselho da Petrobras foram designados:

  • Jean Paul Terra Prates (presidente da Petrobras);
  • Carlos Eduardo Turchetto Santos;
  • Vitor Eduardo de Almeida Saback;
  • Eugênio Tiago Chagas Cordeiro;
  • Teixeira e Wagner Granja Victer, que foi indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

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O MME informou ainda que foram designados os membros independentes do Conselho de Administração da Petrobras, selecionados em lista elaborada por empresa especializada. São eles: Sergio Machado Rezende e Suzana Kahn Ribeiro.

Os nomes devem ainda ser encaminhados para conhecimento e providências da área financeira e de relacionamento com investidores da Petrobras.

“A indicação do MME – acionista controlador da estatal – renova o compromisso do Governo Federal de respeito à sólida governança da Petrobras, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a empresa”, afirmou a pasta em nota.

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Goldman alerta para incertezas políticas

Embora reconheça o aspecto técnico dos nomeados para o Conselho de Administração da Petrobras, os analistas do Goldman Sachs se mantêm em alerta, aguardando para ver a abordagem dos novos conselheiros em relação a temas-chave de discussão na empresa. Segundo a casa, são eles:

  • política de preços de combustíveis,
  • novos investimentos fora do segmento de petróleo,
  • política de dividendos.

“Permanecemos com classificação neutra para a Petrobras, pois, apesar da avaliação relativamente barata (rendimento potencial de dividendos em 2023 em aproximadamente 32%), reconhecemos o aumento da incerteza sobre as políticas a serem adotadas nos próximos anos”, afirmam Bruno Amorim, Joao Frizo e Guilherme Martins, que assinam o relatório da Goldman.

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Janize Colaço

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