Petrobras (PETR4) enfrenta paralisações em refinarias e usinas nesta sexta-feira (27)

Os funcionários da Petrobras (PETR4) negaram a proposta da companhia ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o seus sindicatos, junto à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), a partir desta sexta-feira (27) será iniciada uma paralisação nas unidades de refinarias e usinas da estatal.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/05/Lead-Magnet-1420x240-1.png

Segundo a FUP, a segunda contraproposta da Petrobras (PETR4) foi “amplamente” rejeitada pelos petroleiros nas assembleias realizadas em 18 de setembro.

As paralisações começarão nas refinarias de petróleo e usinas termelétricas (UTEs) e devem se estender até a semanas seguinte. A partir da segunda-feira e terça-feira (30 e 31 de outubro) as subsidiárias e unidades administrativas, respectivamente, também se unirão ao movimento. No dia 10 de novembro, as bases de Exploração e Produção (E&P) também serão paralisadas.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

O que os funcionários da Petrobras (PETR4) estão pedindo à estatal?

A reivindição do petroleiros é de um reajuste de 3,8% no salário da Petrobras e subsidiárias, além da reposição das perdas passadas, mais um ganho real de 3%. Enquanto isso, a proposta da petroleira foi de ganho real de 1% com reposição da inflação, totalizando 5,66% de reajuste.

A FUP divulgou em nota que também considera como uma das questões “prioritárias” o resgate do plano de saúde (AMS) e da previdência complementar (Petros) para a “preservação da vida dos trabalhadores” afetados pelas transferências compulsórias da companhia. Além disso, eles também pede por uma política mais transparente de recomposição dos efetivos concursados.

Outras exigências dos trabalhadores da Petrobras (PETR4) são:

  • Pagamento das horas-extras prévias à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL);
  • Anistia de sindicalistas e grevistas que foram demitidos durante a gestão presidencial anterior;
  • Proteção dos empregos;
  • Garantia de condições seguras de trabalho;
  • Melhoria da qualidade de vida nas unidades industriais;
  • Fim dos afretamentos de plataformas e navios.

A paralisação da Petrobras (PETR4) deverá ter novos desdobramentos ao longo desta sexta-feira (27) e na próxima semana, enquanto novos setores da companhia aderirem à greve.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

Camila Paim

Compartilhe sua opinião