Pague Menos (PGMN3) pode levantar mais de R$ 1 bi em IPO

A Pague Menos pode levantar mais de R$ 1 bilhão em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), conforme prospecto preliminar divulgado nesta segunda-feira (27).

De acordo com indicações presentes no documento, a faixa estimativa de preço para a oferta é que cada ação seja vendida entre R$ 10,22 e R$ 12,54. A Pague Menos informou que, em um primeiro momento, serão ofertadas 87.873.463 ações, porém a operações pode ser acrescida de um lote suplementar de 13.181.019 papéis, o que representa 15% da oferta base.

Nesse sentido, considerando a ponto médio da faixa estimada de preço, de R$ 11,38 reais por ação, a rede de drogarias poderia movimentar cerca de R$ 1,3 bilhão se a empresa vendesse todo o lote inicial, mais o suplementar.

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A precificação deve ocorrer no dia 31 de agosto, com a estreia das negociações na bolsa de valores de São Paulo (B3) em 2 de setembro, sob o código PGMN3, segundo o documento.

A companhia, apoiada pela General Atlantic, informou que objetiva levantar recursos para financiar seu crescimento. A operação consiste apenas em um lote primário de ações, o que significa que todo o montante captado será destinado para o caixa da empresa.

Para coordenar a operação, foram contratados:

  • o Itaú BBA;
  • o Credit Suisse;
  • o JPMorgan;
  • a XP;
  • o Santander;
  • o BB Investimentos.

Pague Menos registra lucro de R$ 9,14 mi no 2T20

A rede de farmácia divulgou nesta segunda-feira os resultados referentes ao segundo trimestre deste ano. A companhia reportou um lucro líquido de R$ 9,14 milhões no período, ante prejuízo de R$ 15,5 milhões no mesmo intervalo de 2019.

Saiba mais: Pague Menos: rede de farmácias protocola pedido de IPO

A receita da Pague Menos, por sua vez, caiu 0,62%, para R$ 1,58 bilhão no segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma comparação, o  lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) registrou uma alta de 31%, ficando em R$ 139,6 milhões, enquanto a margem Ebitda cresceu 2 pontos percentuais, para 8,3%.

Arthur Guimarães

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