Grana na conta

Ouro fecha estável, influenciado pela Evergrande e juros dos Treasuries

O ouro encerrou esta sexta (24) relativamente estável, influenciado novamente pela situação crítica da chinesa Evergrande e o avanço dos juros dos Treasuries. A tensão do mercado em torno da gigante do mercado imobiliário chinês é positiva para o metal, como alternativa de investimento mais segura. Por outro lado, a situação dos Treasuries deixa a commodity mais apagada.

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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro subiu 0,11%, a US$ 1.751,7 a onça-troy, com leve avanço semanal de 0,02%.

“Parece que o ouro reagiu aos sinais e declarações hawkish do Federal Reserve com um dia de atraso”, diz o analista Daniel Briesemann, do Commerzbank, ao comentar o recuo do metal ontem e o pouco fôlego de hoje. “Presumivelmente, isso ocorreu devido ao aumento acentuado nos rendimentos dos títulos”, acrescenta o profissional do banco alemão.

Os juros dos Treasuries estão em alta desde que o presidente do Fed  (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, afirmou nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa, que a redução das compras de ativos que a instituição realiza desde 2020 pode ser anunciada em novembro e finalizada em meados de 2022.

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Hoje, a alta do dólar contra os principais pares também prejudicou o ouro. Quando a moeda americana se valoriza, as commodities ficam mais caras e menos atrativas para quem negocia com outras divisas.

No entanto, a cautela com a Evergrande mantém algum interesse dos investidores no ouro. De acordo com fontes da Dow Jones Newswires, credores da incorporadora chinesa ainda não receberam os juros que deveriam ter sido pagos ontem.

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Cotação do ouro nesta quinta (23)

Na última quinta-feira (23), o ouro encerrou o dia em queda, influenciado pela sinalização de tapering ainda este ano.  O Fed indicou na quarta (22) possível início de retirada gradual dos estímulos monetários, o que acabou levando a uma busca maior por ativos de risco. Como consequência, os s juros dos Treasuries subiram, o que tende a pressionar o preço do metal.

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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro recuou 1,63%, a US$ 1.749,80 por onça-troy.

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Bruno Galvão

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