Ômicron: EUA e Brasil vão impor restrições a voos de países africanos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um anúncio nesta sexta-feira (26) informando que a partir da próxima segunda-feira (29) passarão a valer restrições para viajantes de voos com origem na África do Sul e outras sete nações africanas, por causa da ômicron, nova variante do coronavírus.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-2-1.png

As restrições anunciadas por Biden para conter a ômicron valem para os seguintes países:

  • África do Sul
  • Botswana
  • Zimbábue
  • Namíbia
  • Lesoto
  • Eswatini
  • Moçambique
  • Malawi

Em comunicado, o democrata disse que “as notícias sobre essa nova variante deixam ainda mais claro que essa pandemia não vai acabar até que tenhamos vacinado todo o mundo”. A decisão do mandatário seguiu as orientações de conselheiros médicos da Casa Branca.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

No entanto, as restrições impostas pelos EUA não valem para cidadãos americanos.

Brasil vai restringir voos de 6 países da África

Outros países já anunciaram restrições de voos, incluindo o Brasil.

Agora há pouco, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, informou que, também a partir do dia 29 de novembro, “o Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Portaria será publicada amanhã e deverá vigorar a partir de segunda-feira.”

As restrições valem para passageiros oriundos dos seguintes países:

  • África do Sul
  • Botswana
  • Zimbábue
  • Namíbia
  • Lesoto
  • Eswatini

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2022/05/Banner-Noticias-1000x325-23-1.jpg

O que se sabe até agora sobre a “Omicron”, nova variante da Covid-19

A nova variante da Covid-19, batizada de “Omicron” pela OMS (Organização Mundial da Saúde), preocupa os especialistas e provoca apreensão e quedas nas bolsas de valores mundiais. O que os cientistas sabem até agora: a variante possui uma série de mutações que a torna mais transmissível, justamente em contexto de recorde de casos diários na Europa.

Por esse motivo, já nesta sexta (26) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nota técnica recomendando que o governo brasileiro adote medidas de restrições para voos e viajantes vindos de seis países africanos, onde a variante teria surgido.

Entre os países listados pela Anvisa, estão Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue, além da África do Sul. A efetivação das medidas depende de portaria interministerial. Mas a variante já foi detectada na Bélgica e em Hong Kong

Em uma entrevista coletiva a jornalistas, o diretor do Centro para Resposta Epidêmica e Inovação na África do Sul, Tulio de Oliveira, disse que foram localizadas 50 mutações no total na nova variante, sendo mais de 30 na proteína spike, a responsável pela entrada do vírus nas células e alvo da maioria das vacinas contra a covid-19.

Com esse número, as alterações que a tornam mais transmissíveis são duas vezes maiores do que a da variante Delta, a última que causou temor e gerou ondas de contaminação pelo mundo.

Oliveira, que é brasileiro, disse que a ômicron carrega uma “constelação incomum de mutações” e é “muito diferente” de outros tipos que já circularam.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2021/05/9f376c7f-planilha-vida-financeira-1.png

Laura Moutinho

Compartilhe sua opinião