Oi tem lucro de R$ 24,6 bi em 2018, apesar do prejuízo trimestral

A Oi registrou um lucro líquido consolidado de R$ 24,616 bilhões no ano de 2018, revertendo o prejuízo de R$ 6,656 bilhões aferido em 2017. A empresa divulgou seu balanço na última terça (26).

No trimestre, porém, os resultados foram amargos. A Oi teve prejuízo líquido de R$ 3,343 bilhões no acumulado dos três, uma alta de 48,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Saiba mais: Spotify compra 3ª empresa de podcasts em dois meses

A receita líquida total consolidada foi de R$ 22,080 bilhões em 2018, pouco abaixo dos R$ 23,790 bilhões do ano anterior (queda de 7,3%). Já no quarto trimestre, o faturamento líquido foi de R$ 5,365 bilhões, ante os R$ 5,828 bilhões do mesmo período de 2017 (queda de 7,9%).

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de rotina totalizou R$ 5,851 bilhões em 2018, queda de 6,3% em relação aos R$ 6,244 bilhões no comparativo com 2017. No trimestre, o resultado foi de R$ 1,257 bilhão, contra R$ 1,299 bilhão do mesmo trimestre de 2017.

Saiba mais: WeWork registra prejuízo de US$ 1,9 bilhão em 2018

No quarto trimestre de 2018, o resultado financeiro líquido da Oi somou uma despesa de R$ 916 milhões, em comparação a uma despesa de R$ 1,455 bilhão no terceiro trimestre e a uma receita de R$ 1,927 bilhão no mesmo trimestre de 2017. No ano, a empresa acumulou receita financeira de R$ 26,609 bilhões contra despesas de R$ 3,197 bilhões em 2017. A Oi atribui os resultados aos “efeitos positivos resultantes da conclusão do processo de recuperação judicial, homologado em 5 de fevereiro de 2018″.

Saiba mais: Uber compra Careem, sua rival no Oriente Médio, por US$ 3,1 bilhões

Em 19 de março, a Oi informou o mercado o resultado da Assembleia Geral da Unitel S.A., na qual foi eleito um novo conselho de administração. Ele foi composto por cinco membros, sendo dois deles indicados pela PT Ventures, subsidiária indireta da Oi. Desses dois indicados, um deles exercerá o cargo de diretor-geral da Unitel.

Guilherme Caetano

Compartilhe sua opinião