OCDE: política fiscal ativa e sustentável será essencial à retomada na AL

Políticas fiscais ativas, suportadas por um quadro de sustentabilidade fiscal, serão essenciais para lidar com as lacunas de desenvolvimento em países da América Latina e reduzir as desigualdades na região, diante da recuperação da crise do coronavírus, afirma a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em relatório publicado nesta quinta-feira (22).

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Para tornar o cenário fiscal mais sustentável em nações latino-americanas, a OCDE argumenta que será necessário um melhor controle de gastos, em especial após as medidas de apoio à economia adotadas na pandemia, além de um sistema tributário progressivo, ferramenta que também deve ajudar a reduzir as desigualdades locais.

A entidade multilateral comenta que o suporte dado durante a crise sanitária e econômica provocou uma redução abrupta na arrecadação de governos no primeiro semestre de 2020, e que mostrou alguns sinais de recuperação na segunda metade do ano, à medida que os países atenuaram restrições para conter a pandemia e os contribuintes liquidaram passivos que haviam sido adiados.

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Segundo a OCDE, o impacto da crise da covid-19 na dívida pública de nações latino-americanas exige um esforço internacional para ajudar a região a gerir seus gastos. “Se as condições de liquidez mudarem no contexto de um espaço fiscal limitado, isso pode afetar a sustentabilidade da dívida em algumas economias emergentes”, afirma o documento da entidade.

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OCDE melhora projeções para PIB brasileiro e mundial em 2021

No início de março, a OCDE melhorou suas previsões para o desempenho da economia do Brasil nos próximos anos. Em relatório sobre perspectivas, a entidade informou que elevou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021, de 2,6% na estimativa de dezembro para 3,7% na atual. Já a expectativa de expansão em 2022 passou de 2,2% para 2,7%.

A organização internacional ainda previu que o PIB global crescerá 5,6% neste ano, depois de sofrer contração de 3,4% em 2020 em meio aos efeitos da pandemia de covid-19. Em dezembro, a OCDE tinha uma projeção mais modesta para a expansão global em 2021, de 4,2%.

(Com Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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