PIB do G-20 cresce 2,1% no quarto trimestre de 2020, mas tem forte desaceleração, diz OCDE

O produto interno bruto (PIB) do G-20, como é conhecido o grupo das 20 maiores economias do mundo, cresceu 2,1% no quarto trimestre de 2020 ante os três meses anteriores, segundo relatório publicado nesta segunda-feira (15) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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A OCDE ressalta, porém, que o desempenho do G-20 foi bem inferior ao do terceiro trimestre, quando o PIB do grupo teve expansão de 7,8% em relação ao segundo trimestre.

Entre os integrantes do G-20, a Índia manteve a maior taxa de crescimento (7,9%) no quarto trimestre, após o salto de 23,7% do trimestre anterior.

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Na maioria dos outros países do G-20, o PIB avançou no quarto trimestre, ainda que em ritmo mais fraco do que no terceiro trimestre, aponta a OCDE: México (3,3%), Brasil (3,2%), Austrália (3,1%), Indonésia (2,9%), Japão (2,8%), Arábia Saudita (também 2,8%), China (2,6%), Canadá (2,3%), Turquia (1,7%), África do Sul (1,5%), Coreia do Sul (1,2%), Reino Unido (1%) e Estados Unidos (também 1%).

Por outro lado, o PIB da Itália sofreu contração de 1,9% no quarto trimestre e o da França encolheu 1,4%. No trimestre anterior, os dois países haviam crescido 15,9% e 18,5%, respectivamente.

Em 2020 como um todo, o PIB do G-20 teve retração de 3,3%.

Os únicos países a se expandir no ano passado foram China (2,3%) e Turquia (1,8%). Já o Reino Unido sofreu o maior tombo anual, de 9,9%.

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OCDE melhorou projeções para PIB brasileiro e mundial em 2021

No início de março, a OCDE melhorou suas previsões para o desempenho da economia do Brasil nos próximos anos. Em relatório sobre perspectivas, a entidade informou que elevou a projeção para o crescimento do produto interno bruto do Brasil em 2021, de 2,6% na estimativa de dezembro para 3,7% na atual. Já a expectativa de expansão em 2022 passou de 2,2% para 2,7%.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ainda previu que o PIB global crescerá 5,6% neste ano, depois de sofrer contração de 3,4% em 2020 em meio aos efeitos da pandemia de covid-19. Em dezembro, a OCDE tinha uma projeção mais modesta para a expansão global em 2021, de 4,2%.

(Com Estadão Conteúdo)

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Vitor Azevedo

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