Méliuz (CASH3) entrega recordes nas prévias operacionais do 3T21

Na noite de terça-feira (05), o Méliuz (CASH3) divulgou sua prévia de dados operacionais referente ao terceiro trimestre de 2021. De acordo com o documento, o número de novos compradores e o volume bruto de vendas de mercadorias (GMV) foram recordes no período.

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O Méliuz destaca que alcançou seu melhor resultado na história, superando inclusive os valores do quarto trimestre de 2020, quando ocorreu a última Black Friday.

De julho a setembro, o GMV do Méliuz alcançou R$ 1,4 bilhão na visão consolidada, somando as vendas das controladas Picodi e Promobit.

“Nos últimos 12 meses findos em 30 de setembro de 2021, geramos um GMV total de R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões referentes ao Méliuz, R$ 642 milhões à Picodi (considera a partir de março de 2021) e R$ 81 milhões à Promobit (considera a partir de maio de 2021)”.

Méliuz (CASH3)
GMV do Méliuz no 3T21. Foto: prévia operacional – reprodução.

Em relação ao número de compradores, o avanço foi de 189% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o total de compradores (soma dos novos com os já existentes na plataforma) cresceu 79% em um ano e 8% na comparação trimestral. Além disso, a base de usuários ativos atingiu 9,5 milhões, acima dos 8,9 milhões do trimestre anterior.

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O Méliuz finalizou o trimestre com um total de 20,8 milhões de contas abertas, um crescimento de 2,0 milhões em relação ao segundo trimestre, quando atingiu 18,8 milhões, e de 9,1 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, quando alcançou 11,6 milhões.

No terceiro trimestre, o ritmo médio de abertura de contas foi de  30 mil por dia útil, contra 39 mil no segundo trimestre. “Essa redução foi consequência da estratégia anunciada durante a divulgação do resultado do segundo trimestre quanto à priorização do desenvolvimento do novo cartão Méliuz, cujo lançamento está previsto para janeiro de 2022”, aponta a companhia.

Recepção dos analistas

O Itaú BBA viu o desempenho do GMV como positivo, uma vez que superou em 14% a projeção dos analistas da casa de R$ 967 milhões para o trimestre. O aumento do total dos compradores também foi destaque para os analistas do banco.

“Observe que trazer novos clientes ao seu mercado, ao mesmo tempo que mantém as compras dos consumidores na plataforma e aumenta o nível de envolvimento, terá um papel fundamental no sucesso da empresa na construção de um mercado completo e plataforma de serviços financeiros”, destacou o BBA.

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Eles reiteraram a recomendação outperform (desempenho acima do mercado) para as ações CASH3, com preço-alvo de R$ 10,70 para o papel. O valor representa um potencial de valorização de 78,25, com base no fechamento da ação de ontem (R$ 5,61).

Já o Bradesco BBI vê os dados como neutros a marginalmente negativos para o Méliuz. O banco de investimento aponta a desaceleração do crescimento em relação ao trimestre anterior, ainda que considerem transitória, uma vez que a empresa concentra seus esforços na Black Friday e nos lançamentos do próximo ano.

“Saudamos o aumento e a aceleração nos volumes de GMV, embora acreditemos que possa haver pressão potencial nas taxas de take devido a atividades promocionais”, diz relatório.

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Em suma, o BBI espera que os resultados do 3T21 continuem pressionados, devido ao “investindo forte na plataforma para estabelecer as bases para o crescimento futuro”. A recomendação do BBI, também é outperform para os ativos.

Última cotação do Méliuz

Às 10:32 desta quarta, a cotação do Méliuz apresentava queda de 1,60% no Ibovespa, com as ações CASH3 sendo negociadas a R$ 5,52.

Desde o IPO, em novembro de 2020, os papéis do Méliuz acumulam valorização superior a 200%.

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Monique Lima

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