Mark Zuckerberg é questionado em investigação antitruste dos EUA

O fundador do Facebook (NASDAQ: FB), Mark Zuckerberg, foi questionado nesta semana em uma operação antitruste da Federal Trade Comission (FTC) dos Estados Unidos. De acordo com o jornal “The Wall Street Journal”, a investigação ocorre em função da suspeita da violação das leis antitruste norte-americanas por parte da empresa.

O jornal pontua que a decisão do FTC demonstra que a autoridade estadunidense está avançando em sua investigação antitruste. Grande parte dos esforços do FTC estão voltados para a investigação da companhia de Mark Zuckerberg, que teria praticado a compra de concorrentes de menor porte com o intuito de evitar uma futura competição no setor.

“Estamos empenhados em cooperar com a investigação da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos e responder às dúvidas que a agência possa ter”, afirmou um porta-voz do Facebook, por sua vez.

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Em uma primeira investigação do FTC sobre o Facebook, em 2019, quando a gigante das redes sociais aceitou um acordo de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 27,79 bilhões) após ter sido acusada de violação da privacidade de consumidores, o CEO não foi deposto. Agora, no entanto, o FTC demonstra querer ir mais à fundo.

Os questionamentos a Zuckerberg ocorrem em meio às críticas do Congresso dos Estados Unidos à agência, que levantam dúvidas acerca do vigor da FTC em trabalhar em assuntos de alta prioridade para o país.

Mark Zuckerberg ultrapassa patrimônio de US$ 100 bilhões

A fortuna do fundador e CEO do Facebook ultrapassou, no início deste mês, os US$ 100 bilhões (cerca de R$ 540 bilhões) pela primeira vez. O executivo foi capaz de atingir essa marca após um dia de otimismo para as ações de sua empresa.

O homem de 36 anos se junta aos bilionários da tecnologia, Jeff Bezos e Bill Gates como as únicas pessoas no mundo que têm status de “centibilionário”, segundo uma avaliação da “Bloomberg”. A fortuna de Zuckerberg é formada em grande parte pela sua participação de 13% no Facebook. A empresa atualmente é avaliada em US$ 766 bilhões.

Os fundadores das maiores empresas de tecnologia norte-americanas desfrutaram de um acúmulo de riqueza nunca visto antes durante o ano de 2020, à medida que a pandemia do novo coronavírus (covid-19) leva mais pessoas ao mundo digital. Apesar da economia dos Estados Unidos estar se contraindo em seu ritmo mais rápido já registrado, Mark Zuckerberg ganhou cerca de US$ 22 bilhões este ano, enquanto Bezos, o mais rico do planeta, acumulou mais de US$ 75 bilhões.

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Jader Lazarini

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