Hering (HGTX3) e Lojas Renner (LREN3): veja as 5 maiores altas do Ibovespa na semana

O Ibovespa fechou a semana no verde, acumulando uma alta de 2,93%, próximo aos pares americanos, com o S&P 500 avançando 1,37% na semana encerrada na sexta-feira (16).

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As cinco ações que registraram as maiores altas do Ibovespa na semana foram Hering (HGTX3); Braskem (BRKM5); Lojas Renner (LREN3); Usiminas (USIM5); CSN (CSNA3).

Confira quanto cada ação avançou na terceira semana do mês de abril:

  • HGTX3: A ação da Hering começou a semana valendo R$ 16,84, e terminou aos R$ 23,37. Com isso, o papel valorizou 38,78% durante a semana
  • BRKM5: O papel da Braskem estava cotado a R$ 43,37 na segunda-feira, mas avançou 15,24% até sexta-feira, quando estava valendo R$ 49,98
  • LREN3: O ativo da Lojas Renner acumulou um avanço semanal de 13,01%, já que começou a semana valendo R$ 41,50 e terminou aos R$ 46,90
  • USIM5: A ação da Usiminas iniciou a terceira semana do mês sendo negociada a R$ 19,20, e terminou valendo R$ 21,57, o que implica em uma alta de 12,34%
  • CSNA3: O papel da Companhia Siderúrgica Nacional avançou 11,39% entre segunda e sexta-feira, quando passou de R$ 43,09, para R$ 48,00

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SUNO Notícias compilou as principais informações sobre as ações que tiveram as maiores altas da semana do Ibovespa. Confira:

1- Hering (HGTX3) lidera as altas do Ibovespa

A disparada dos papéis da Hering ganharam força na quinta-feira (15), após a varejista de roupas descartar a proposta de fusão da Arezzo (ARZZ3) na noite anterior.

Na quarta-feira (14) o conselho de administração da Hering decidiu, por unanimidade, rejeitar a proposta da Arezzo para uma potencial combinação de negócios. A varejista de roupas explicou em seu documento que seus conselheiros consideram que a proposta não atenta ao melhor interesse dos acionistas e da própria companhia.

Já na sexta-feira (16), o presidente da Hering, Fábio Hering, disse que a proposta de combinação de negócios apresentada pela Arezzo  foi “mal estruturada”, mas que a varejista de roupa está aberta para outras “alternativas”. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente disse que não ficou ofendido com a proposta mas achou “que foi uma abordagem mal estruturada”.

2-Braskem (BRKM5)

Na última quinta-feira o ex-presidente da Braskem e da Eldorado Brasil, José Carlos Grubisich, confessou ter participado de fraudes em balanços da empresa e de ter permitido um esquema de suborno de cerca de US$ 250 milhões.

De acordo com o comunicado divulgado pelo Departamento de Justiça americano (DoJ), o ex-presidente da companhia participou de audiência nos Estados Unidos, onde assumiu ter feito parte do esquema de pagamento de propinas na petroquímica, que foi revelado pela Operação Lava-Jato.

Diante disso, Grubisich pode ser sentenciado a até dez anos de prisão, conforme informou o Doj, citando também que o executivo aceitou um acordo que prevê um confisco de US$ 2,2 milhões de seus bens.

3- Lojas Renner (LREN3)

Ontem (16) a varejista confirmou nesta que estuda oferta de ações de até R$4,5 bilhões. Os papéis dispararam naquela manhã com o rumor sobre a oferta de ações, chegando a operar com uma alta de 8%. Já no fim do dia, os papéis estavam valendo R$ 46,90, um avanço de 11,91%.

De acordo com a Lojas Renner, ” conforme alterada, e em face à notícia veiculada em 16 de abril de 2021, no site Brazil Journal, sob o título ‘Renner prepara oferta de até R$4,5 bi, mas não tem alvo em vista’, [a empresa] confirma aos seus acionistas e ao mercado em geral que foram engajados determinados assessores financeiros e está sendo avaliada a possibilidade de realizar uma oferta pública de distribuição primaria com esforços restritos de ações de sua emissão”.

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Todavia, a empresa não afirmou se comprará algum player do mercado, tal como diziam os rumores.  “Não há definição final em relação à realização da referida oferta, sua estrutura, destinação de recursos ou volume”, concluiu a empresa.

4- Usiminas (USIM5)

Os papéis da companhia foram puxados pelo ânimo dos investidores frente a disparada no preço do aço.

Além disso, a companhia formalizou seu apoio ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem o objetivo de incentivar as empresas a crescerem sustentavelmente.

5- CSN (CSNA3)

Ontem a A CSN  recebeu uma fiscalização da Prefeitura Municipal de Itaguaí/RJ, determinando a interdição temporária das operações portuárias no Terminal de Carvão –TECAR da CSN Mineração (CMIN3) e no Terminal de Contêineres da Sepetiba (Tecon), controlada pela empresa.

De acordo com a CSN, o argumento utilizado pela prefeitura foi de irregularidades no licenciamento e crimes ambientais.

“As Companhias e seus assessores estão neste momento tomando ciência dos termos da autuação e tomando todas as medidas necessárias para manutenção das operações”.

Por outro lado, A agência de classificação risco Moody’s elevou, o rating em escala global da CSN  de B2 para Ba3, e o rating em escala nacional de Ba1.br para A1.br, ambos com perspectiva estável.

A Moody’s atribui a nova classificação à “melhora substancial” na liquidez e no perfil da dívida da CSN, após a conclusão da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de sua subsidiária na mineração, à redução de cerca de R$ 4 bilhões em dívida bruta anunciada pela companhia desde o início de 2021 e a perspectiva pela continuidade de “operações fortes” durante o ano atual.

Última cotação do Ibovespa

O Ibovespa fechou o último dia da semana em alta de 0,34%, a 121.113,93 pontos. Na sexta-feira o índice marcou a quinta sessão consecutiva de ganhos, anotando um crescimento de 2,93% no acumulado semanal.

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Laura Moutinho

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