JPMorgan Chase destinará bilhões para promover justiça racial nos EUA

O maior banco dos Estados Unidos, JPMorgan Chase (NYSE: JPM), anunciou nesta quinta-feira (8) planos para destinar US$ 30 bilhões em empréstimos e investimentos para ajudar a promover a igualdade racial no país.

O JPMorgan pretende desembolsar US$ 14 bilhões para o financiamento de 100 mil unidades habitacionais, assim como US$ 8 bilhões para hipotecas de famílias negras e latinas, com o objetivo de oferecer maior acessibilidade a moradias.

O banco norte-americano originou US$ 4,2 bilhões dessa modalidade de empréstimo em 2019, segundo dados do governo dos Estados Unidos. De acordo com uma porta-voz do grupo financeiro, no entanto, os US$ 8 bilhões superam os empréstimos normalmente concedidos.

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“Podemos fazer mais e melhor para romper os sistemas que propagaram o racismo e a desigualdade econômica generalizada, especialmente para negros e latinos”, afirmou o diretor executivo da JPMorgan, Jamie Dimon, em comunicado. “Já passou da hora de a sociedade lidar com as desigualdades raciais de uma forma mais tangível e significativa.”

As mudanças acontecem após a onda de protestos nos Estados Unidos contra o racismo por causa da morte de George Floyd, um homem negro torturado em via pública por policiais brancos.

Nesse sentido, o JPMorgan e outros grandes bancos norte-americanos foram pressionados a ajudar a mitigar as desigualdades econômicas baseadas na etnia que o setor bancário ajudou a construir. Dessa forma, além do JPMorgan, o Goldman Sachs e o Wells Fargo também prometeram melhorar a diversidade entre suas próprias fileiras.

JPMorgan liberará crédito a empresas lideradas por minorias

Além disso, o banco norte-americano se comprometeu a destravar US$ 2 bilhões em créditos para companhias lideradas por negros e latinos e destinar US$ 750 milhões para compras de fornecedores negros e latinos junto à instituição financeira.

O JPMorgan também prevê a abertura de novas unidades em comunidades mal atendidas, com a contratação de 150 gerentes comunitários e um investimento de US$ 50 milhões em bancos e financeiras que atendam a essas comunidades.

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Arthur Guimarães

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