FI-Infra que paga 16,23% ao ano? Sim, conheça o BODB11

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O BODB11, FI-Infra que há pouco mais de 1 ano foi listado na bolsa de valores (B3), acumula um yield de 16,23%. O objetivo da gestora Bocaina Capital era entregar um resultado líquido entre 1,50% a 2,50% acima dos títulos públicos atrelados à inflação, através de distribuições mensais de rendimentos. Mas o resultado do fundo superou suas expectativas.

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Nos seus primeiros 12 meses de existência, o fundo teve um retorno superior à sua rentabilidade alvo, somando o equivalente a NTN-B 2030 + 4,7% na sua cota patrimonial. Ou seja, o BODB11 entregou rentabilidade bem acima do título público equivalente à sua carteira de investimentos.

O último provento anunciado pelo BODB11, com pagamento no dia 7 de fevereiro, foi R$ 0,13 por cota, o equivalente a um dividend yield anualizado de 18%.

Considerando a cota mercado no fechamento pregão (R$ 9,35) no dia do anúncio dos seus rendimentos (26 de janeiro), o yield mensal ficou em 1,39%.

O fundo de infraestrutura, gerido pela Bocaina Capital, distribuiu em 2022 o total de R$ 1,49 por cota, que terminou o ano de 2022 negociada na B3 ao valor de R$ 9,37. Lembrando que a rentabilidade desses proventos é isenta de imposto de renda para a pessoa física.

Desde seu primeiro mês na bolsa de valores, o fundo vem realizando distribuições mensais com yields elevados. Veja o histórico dos proventos pagos referentes ao ano de 2022:

FI-Infra - Bocaina Capital

Fonte: Bocaina Capital

O Fundo terminou o ano com 3.137 cotistas e um Patrimônio Líquido de R$ 119 milhões, diversificado em ativos de diversos setores de infraestrutura, como Rodovias, Geração de Energia, Portos, Óleo e Gás e Telecomunicações.

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Como o FI-Infra BODB11 consegue esse retorno elevado aos seus cotistas?

A alta rentabilidade é fruto de uma gestão ativa do portfólio do Fundo por uma equipe que possui expertise em Project Finance, afirma Gabriel Esteca, que é head de infraestrutura da Bocaina Capital. Ele destaca que esse trabalho da gestora possibilita o investimento em ativos de infraestrutura mais complexos e consequentemente mais rentáveis.

Ao invés de simplesmente comprar ativos no mercado secundário, a Bocaina origina emissões que não estão no radar do mercado e realiza investimentos no mercado primário. Esse é o “segredo” do yield elevado do fundo.

Ou seja, a originação própria de debêntures viabiliza um portfólio com ativos exclusivos, com “mecânicas e mitigantes desenhados especificamente para o perfil de risco do BODB11”, destaca Esteca.

Além disso, o FI-Infra da Bocaina Capital também aproveita as mudanças nas taxas de juros das debêntures para atuar no mercado secundário, gerando ganho de capital. Ao encontrar uma oportunidade de venda de ativo com prêmio superior à rentabilidade contratada, o BODB11 faz o giro de sua carteira, alocando em novos ativos de boa rentabilidade no primário.

E o risco das debêntures, como fica?

A análise do risco é essencial para o investimento em ativos de crédito privado, tal como as debêntures incentivadas, que são títulos de renda fixa.

Basicamente, sua finalidade é captar recursos para projetos de desenvolvimento em áreas de infraestrutura. Por serem isentas de imposto de renda para pessoa física, elas são atrativas para o investidor.

Neste caso, os FI-Infra como BODB11 adquirem debêntures, cujos recursos vão para empresas que atuam em diferentes segmentos de infraestrutura, remunerando seus investidores com uma rentabilidade acima do IPCA.

Como esses títulos privados representam dívidas, a preocupação com o risco é necessária. Porém, Gabriel Esteca explica que as debêntures de projetos de infraestrutura, em geral, contam com um pacote de garantias reais robusto.

Se houver algum evento de não pagamento com alguma debênture, existem alienações e cessões fiduciárias dos ativos que o projeto possui, como equipamentos, ações e recebíveis, que podem ser utilizados para satisfazer os debenturistas.

“Isto permite um grau de qualidade de risco que tende a ser mais robusto do que fundos que de títulos de crédito privado de outros setores, ou sem essas garantias”, ressalta Esteca.

Dentro do universo de crédito privado, fundos focados neste tipo de papel como o BODB11, permitem ao investidor uma rentabilidade interessante com um perfil de risco mais estável que outros setores muito dependentes de fatores mercadológicos como varejo, commodities, entre outros.

O head de infraestrutura acredita que o investidor “precisa avaliar se os FI-Infra estão dentro do seu nível de tolerância de risco e objetivos de rentabilidade, bem como qual o percentual de alocação da carteira deve ser dedicado a este ativo”.

Com rendimentos mensais, o FI-Infra BODB11 é um investimento voltado para o longo prazo, principalmente para quem busca renda recorrente com isenção de imposto de renda para pessoa física.

Gustavo Bianch

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