Após incêndios na Califórnia PG&E vai pedir recuperação judicial

A empresa norte-americana de energia Pacific Gas and Electric (PG&E), planeja pedir recuperação judicial até o final de janeiro.

Por conta dos incêndios em florestas da Califórnia, a PG&E passou a enfrentar mais de US$ 30 bilhões em potenciais passivos.

A companhia de energia pretende entrar com o pedido de proteção no dia 29 de janeiro, pela lei estadunidense Chapter 11.

Desta forma, a empresa pretende pagar parte de suas dívidas e também pelos danos causados pelos incêndios. Entretanto, o objetivo da empresa é continuar no ramo fornecendo gás e eletricidade à população.

No último domingo (13), a presidente da empresa, Geisha Williams, renunciou o cargo após 11 meses no comando.

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Deputados e reguladores discutiram sobre medidas possíveis para salvar a companhia elétrica. Entretanto, concluíram que seriam anos de assistência do governo sem que fosse evitada a falência.

De acordo com o comunicado da norte-americana, o pedido de recuperação judicial é a melhor saída para a empresa. “Acreditamos que um processo supervisionado pela Justiça sob o Chapter 11 será a melhor forma para resolver esses passivos potenciais de uma forma ordenada e justa”.

Além disso, os investigadores dos incêndios na Califórnia apontaram que a PG&E foi responsável por 18 focos do incêndio em outubro de 2017. No entanto, as chamas destruíram 3,256 estruturas, matando 22 pessoas.

Nesta segunda-feira (14), as ações da PG&E caíram 48% na abertura do mercado.

Renan Bandeira

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