Ibovespa sobe 0,24% e recupera os 113 mil pontos; Americanas (AMER3) dispara 18%

Ibovespa hoje fechou a segunda-feira (15) com alta de 0,24% aos 113.031,98 pontos, após oscilar entre a máxima de 113.214,20 e a mínima de 111.066,52. No acumulado de agosto, ganha 9,56% e, no ano, 7,83%.

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Neste começo de semana, o índice Bovespa parecia em boa parte da sessão a caminho de pausa na aguda recuperação que o alçou da mínima do ano em meados de julho, aos 95 mil pontos, para os 113 mil desta metade de agosto, saindo dos menores patamares desde novembro de 2020 para os melhores desde abril de 2022 no intervalo das duas últimas quinzenas.

A recuperação recente combina com a retomada de fluxo diário, o que envolve também recursos estrangeiros: nesta segunda, o volume financeiro foi a R$ 33,3 bilhões na B3.

Uma pausa na progressão do Ibovespa nesta segunda-feira era favorecida, mais cedo, por dados mais fracos nos Estados Unidos – referentes ao mercado imobiliário no país e ao índice Empire State, de atividade industrial de Nova York -, bem como na China, sobre o varejo e a produção industrial no gigante asiático em julho. Nos Estados Unidos, o índice de confiança das construtoras teve em agosto a oitava queda em sequência. Ainda assim, os índices de ações em Nova York também avançaram no dia.

Nesta segunda-feira, em alta pela segunda sessão após pausa na quinta-feira que havia interrompido série de sete altas, a mais longa desde março passado, o Ibovespa manteve o maior nível de fechamento desde 20 de abril. Nas últimas 10 sessões, portanto, apenas uma perda, na última quinta-feira, dia 11. Considerando esta primeira quinzena de agosto, houve apenas outro revés, no dia 1º, aos 102.225,08 pontos naquele fechamento.

No exterior, os contratos futuros de petróleo fecharam em queda forte nesta segunda-feira. A commodity esteve sob pressão e chegou a tocar mínimas desde janeiro após indicadores que frustraram a previsão, na China. Além disso, investidores continuam a monitorar a possibilidade de aumento na oferta, sobretudo se o Irã conseguir retomar o acordo nuclear multilateral, o que permitiria que Teerã exporte mais óleo.

“O dia começou com uma movimentação muito importante vindo lá da China, que afetou principalmente os preços do petróleo e do minério de ferro. Assim, o início do pregão aqui foi um pouco mais pessimista, com o Ibovespa em baixa, mas rapidamente, quando os players de mercado voltaram a bater nos juros longos – uma das coisas das últimas duas semanas que têm ajudado a Bolsa -, o Ibovespa voltou a subir”, diz Nicolas Merola, analista da Inv, destacando a retomada vista na sessão especialmente entre as empresas de menor capitalização de mercado, as small caps, “principalmente aquelas que divulgaram bons balanços nas últimas semanas”.

“A semana começou com a China surpreendendo negativamente o mercado com dados econômicos abaixo do esperado. A produção industrial subiu apenas 3,8% em julho na comparação anual, abaixo da expectativa de 4,6%. As vendas no varejo subiram 4,6% no mesmo período, mas ainda abaixo das previsões de alta de 5%. A economia chinesa, que vinha mostrando bons sinais de recuperação após os impactos das medidas de contenção da covid, viu a sequência se interromper”, aponta Letícia Sanches, especialista em renda variável da Blue3.

Bolsas de Nova York

Os mercados acionários de Nova York começaram o dia com tom negativo, após indicadores da China, mas houve espaço para melhora dos índices e fechamento positivo. Dois dados piores que o previsto dos Estados Unidos também foram publicados, mas na política monetária aumentava a expectativa de que a alta de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) será de 50 pontos-base em setembro, não de 75 pontos-base, e o aperto monetário menos agressivo tende a apoiar as bolsas.

  • Dow Jones: +0,45%, aos 33.912,44 pontos;
  • S&P 500: +0,40%, aos 4.297,14 pontos;
  • Nasdaq: +0,62%, aos 13.128,05 pontos.

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dólar à vista fechou em baixa de 1,63%, a R$ 5,0739, depois de oscilar entre R$ 5,0650 e R$ 5,1649. Na semana, moeda recua 1,80%.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda forte. A commodity esteve sob pressão e chegou a tocar mínimas desde janeiro, após indicadores que frustraram a previsão na China. Além disso, investidores continuavam a monitorar a possibilidade de aumento na oferta, sobretudo se o Irã conseguir retomar o acordo nuclear multilateral, o que permitiria que Teerã exportasse mais óleo.

O petróleo WTI para setembro fechou em baixa de 2,91% (-US$ 2,68), em US$ 89,41 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para outubro recuou 3,11% (-US$ 3,05), a US$ 95,10 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O contrato mais líquido do ouro acompanhou a cautela global nesta segunda-feira, e fechou em baixa. Operadores renovaram suas preocupações com o desempenho da economia mundial após uma série de dados piores do que o esperado na China, corte de juros pelo banco central do país e atividade industrial também aquém da expectativa nos Estados Unidos.

O ouro para dezembro registrou queda de 0,96%, a US$ 1.798,10 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

No Ibovespa hoje, as companhias com ações atreladas ao consumo, varejo e tecnologia entraram no ranking das maiores altas na sessão, diante da queda dos juros futuros e da expectativa de queda do IPCA em agosto, além da entrada de fluxo estrangeiro.

Quem liderou os maiores ganhos do pregão foi Americanas (AMER3), que disparou 18,29%. Em seguida, Via (VIIA3) avançou 14,47%  e Méliuz (CASH3) ganhou 14,18%. Também entraram na lista Magazine Luiza (MGLU3), com alta de 12,85%, e CVC (CVCB3), com +9,51%.

Em dia de anúncio de redução do preço da gasolina, a Petrobras (PETR3, PETR4) ficou mista, com queda de 0,34% e alta de 0,03%, respectivamente. Em meio à baixa do minério de ferro, Vale (VALE3) recuou 2,15%.

Já o setor bancário do índice fechou no negativo, puxado por Banco do Brasil (BBAS3), que figurou entre as maiores perdas do índice, cedendo 2,52%. Bradesco (BBDC3, BBDC4) caiu 1,23% e 0,51%, nesta ordem, e Santander (SANB11) desvalorizou 1,10%. A exceção foi Itaú (ITUB4), que subiu 0,86%.

O ranking negativo foi liderado por IRB Brasil (IRBR3), com queda de 9,96%, seguido por Braskem (BRKM5), com -4,86% e CSN (CSNA3), com -4,55%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram o Ibovespa

  • Compras no Magazine Luiza (MGLU3) têm cashback pelo PicPay Store
  • Petrobras (PETR4): preço da gasolina cai 4,85% nas refinarias a partir de terça (16)

Compras no Magazine Luiza (MGLU3) têm cashback pelo PicPay Store

Magazine Luiza (MGLU3) faz parte agora do cardápio de lojas parceiras do shopping virtual do PicPay, a PicPay Store.

cashback varia de acordo com a companhia e, para os clientes do Magazine Luiza, pode chegar a até 10%, válido para qualquer produto.

O novo parceiro está sendo gradualmente liberado aos usuários da plataforma financeira.

Para comprar, basta ter conta no PicPay e acessar o app. Ao entrar na Store, o usuário deve selecionar a loja e será direcionado ao site do parceiro, em que pode escolher os itens que deseja comprar e finalizar a transação para receber o cashback dentro da conta do PicPay.

O cashback concedido nas compras do Magazine Luiza é depositado na conta do cliente, dentro do prazo estipulado pelo parceiro. O usuário acompanha todo o processo pelas notificações dentro do aplicativo.

O PicPay possui mais de 20 milhões de usuários ativos. A loja possui mais de 330 parceiros, e é uma das verticais que a carteira digital tem utilizado para aumentar o engajamento dos clientes.

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Petrobras (PETR4): preço da gasolina cai 4,85% nas refinarias a partir de terça (16)

Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira (15) uma nova redução no valor da gasolina, de 4,85%. Essa é a terceira queda de preços na gestão Caio Paes de Andrade, desde que ele assumiu como presidente da estatal em junho.

A partir da terça-feira (16), o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras será, em média, R$ 3,53 por litro, equivalente a uma queda de R$ 0,18 por litro.

Em julho, foram feitas duas outras reduções no preço da gasolina, a primeira em 19 de julho, com redução no preço do combustível de 4,9% e a segunda, no dia 28 de julho, uma diminuição de 3,88%.

Com a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, compondo assim a gasolina comercializada diretamente para os consumidores, a média do valor da gasolina vai de R$ 2,70 para R$ 2,57 a cada litro vendido na bomba, ou uma baixa de 4,81%.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, afirmou a Petrobras, em nota divulgada ao mercado.

Não houve mudanças no preço do diesel. O último corte no valor do combustível foi realizado na semana passada, na segunda redução em agosto.

De acordo com a equipe de Research da Ativa Investimentos, o movimento de queda é condizente com o movimento de queda dos preços de petróleo e câmbio verificados ao longo das últimas semanas.

“Ainda que, segundo nossos cômputos, não víamos espaço para uma redução deste tamanho, acreditamos que o mercado não contestará a decisão da petrolífera”, afirmam os analistas da Ativa.

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Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +0,24%
  • IFIX hoje: +1,08%
  • IBRX hoje: +0,18%
  • SMLL hoje: +2,06%
  • IDIV hoje: +0,31%

Cotação do Ibovespa nesta sexta (12)

Ibovespa fechou o pregão da última sexta-feira (12) com alta de 2,78% aos 112.764,26 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Victória Anhesini

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