Grana na conta

Ibovespa fecha no negativo, aos 117 mil pontos, em dia de queda Vale (VALE3) e alta da Petrobras (PETR4); varejistas e bancos caem

O Ibovespa fechou em queda de 0,73% nesta quarta-feira (30), aos 117.535,10 pontos. O dia foi de queda leve da Vale (VALE3), que chegou a disparar mais de 3% no momento da abertura. Já as ações de Petrobras (PETR4) subiram.

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No fechamento as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) subiram 0,59% e as ordinárias (PETR3), com leve alta de 0,02%. No lado oposto, os papéis da Vale (VALE3) apresentavam queda de 0,06%.

Entre as maiores altas na bolsa, a liderança ficou com a CVC (CVCB3), com avanço de 18%. Na ponta negativa, liderou a Via (VIIA3), com perdas de quase 7%.

Entre os bancos, o Itaú (ITUB4) recuou 2%, o Banco do Brasil (BBAS3) caiu 1,24%, o Bradesco (BBDC4) despencou 2,26% e o Santander (SANB11) cedeu 1,33%.

No radar dos investidores

No radar dos investidores, as atenções se voltam para a divulgação de dados econômicos. Movimentações relacionadas ao Orçamento de 2024 também são acompanhadas de perto pelos investidores.

Na terça-feira (29), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o projeto orçamentário do ano que vem será enviado em Congresso, e que não há tempo de mudar o texto neste momento.

Ainda na agenda, em cerimônia no Palácio do Planalto nesta terça, será entregue ao Congresso o Plano Plurianual 2024-2027, reunindo metas para melhoria de indicadores econômicos, sociais e ambientais.

Entre os indicadores econômicos divulgados hoje, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou deflação (queda de preços) de 0,14% em agosto deste ano. Em julho, a deflação havia sido mais acentuada (-0,72%).  

Já o Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 0,82% em julho ante alta de 1,13% em junho. O saldo líquido de emprego formal é positivo em 142.702 vagas em julho.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

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Dólar cai, de olho em dados locais e do exterior

O dólar caía na manhã desta quarta-feira (30), após abertura com viés de alta no mercado à vista. O mercado de câmbio ajusta-se aos sinais mistos da moeda americana frente a divisas emergentes e ligadas a commodities lá fora. O índice DXY aponta viés de baixa e o petróleo sobe moderadamente.

Perto das 10h30, o dólar recuava 0,05%, cotado a R$ 4,856.

Os juros futuros oscilam bem perto dos ajustes de ontem também, observando os sinais mistos dos rendimentos de Treasuries, com investidores repercutindo os dados do PIB do segundo trimestre nos Estados Unidos. O indicador ficou em 2,1%, abaixo do consenso de 2,4%.

Mais cedo, o relatório ADP apontou criação de 177 mil empregos em agosto nos Estados Unidos, abaixo da previsão de mais de 200 mil, reforçando as chances de manutenção de juros pelo Banco central americano neste ano. O dólar ampliou queda frente outras moedas principais (DXY) e as emergentes latino-americanas ligadas a commodities.

Bolsas da Ásia sobem em sua maioria, com Fed e China no radar

Os mercados acionários da Ásia tiveram pregão em geral positivo nesta quarta-feira (30), mas Xangai ficou bem perto da estabilidade. A perspectiva de menos aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ajudou em várias praças, enquanto na China foram monitoradas declarações da secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, durante visita ao país.

O índice Nikkei fechou em alta de 0,33% em Tóquio, em 32.333,46 pontos. O movimento na bolsa japonesa ocorreu após ganhos ontem em Nova York, com a avaliação entre investidores de que o Fed pode ser menos duro na política monetária, após dados americanos fracos da terça-feira.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,04%, em 3.137,14 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,37%, a 2.049,15 pontos. Riscos geopolíticos estiveram em foco, após Raimondo dizer que ouve de empresas sobre dificuldades de investir na China, diante de grandes riscos nesse mercado.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou queda de 0,01%, a 18.482,86 pontos. As tensões geopolíticas entre EUA e China estiveram no radar, bem como a chance de mais estímulos de Pequim à atividade.

Em Seul, o Kospi subiu 0,35%, a 2.561,22 pontos, mas encerrou na mínima diária. A bolsa sul-coreana registrou terceiro pregão seguido de ganhos, com papéis ligados ao consumo e a baterias em destaque.

Em Taiwan, o índice Taiex avançou 0,58%, a 16.719,82 pontos e na Oceania, em Sydney, o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 1,21%, a 7.297,70 pontos.

Cotação do Ibovespa nesta terça (29)

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (29) em alta de 1,10%, aos 118.403,61 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Giovanni Porfírio Jacomino

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