Mercado

Ibovespa sobe 1,05% após sete pregões em baixa; Vale (VALE3) avança 5,3%

Fechamento do Dia Ibovespa encerra sessão com alta de 1,05%, aos 109,3 mil pontos, quebrando sequência de 7 pregões negativos Após mais longa série negativa desde 2016, Ibovespa sobe 1,05%
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa fechou a quarta-feira (27) em alta de 1,05%, a 109.349,37 pontos, entre mínima de 108.214,13, da abertura, e máxima de 110.107,48 pontos, com giro a R$ 30,9 bilhões.

Após sete baixas consecutivas, o dia foi de alívio relativo, com a leitura um pouco abaixo do esperado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em abril. O dia também foi de moderada recuperação na maioria dos mercados acionários da Europa e dos Estados Unidos.

Após perdas bem distribuídas no dia anterior nas ações e segmentos de maior peso no índice, a recuperação também se mostrava bem disseminada nesta quarta-feira, com o setor de mineração e siderurgia à frente.

“Por mais que o IPCA-15 tenha vindo um pouco abaixo do que projetava o mercado, é um patamar ainda extremamente alto, maior desde 1995 para o mês de abril, como o próprio IBGE ressalta. A pressão é grande sobre o BC para que não interrompa, não deixe a porta fechada no ciclo monetário, na semana que vem. Seria algo que o mercado penalizaria, em termos de câmbio e de curva de juros. Com o Focus de ontem e o IPCA-15 de hoje, a porta deve continuar aberta para eventual alta derradeira em junho ou mesmo além, dependendo do contexto interno e externo”, diz Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.

“Se fizermos balanço dos últimos 45 dias, desde a última reunião do Copom, há fatores do Brasil e de fora que reforçam a necessidade de ir um pouco além, e o IPCA-15 vai nesse sentido, com difusão bem elevada, maior ainda do que em março, com muitos itens subindo ao mesmo tempo. A inércia é forte aqui no Brasil, e há muita pressão de fora”, acrescenta o estrategista.

“O IPCA-15 de abril subiu 1,73% no mês, um pouco abaixo das projeções de mercado, alcançando 12,03% em 12 meses e muito provavelmente marcando o pico da inflação no Brasil após o choque de oferta vindo do conflito no Leste Europeu”, avalia Igor Barenboim, sócio e economista-chefe da Reach Capital. “O próximo número de inflação já deve levar em conta a deflação dos preços de energia, reduzidos pelo retorno à bandeira verde por conta da normalização do regime de chuvas”, acrescenta o economista, destacando um aspecto que considerou favorável na leitura do IPCA-15 em abril: “inflação de serviços mais baixa, principalmente por conta de alimentação fora de casa e empregados domésticos”.

“Essa desaceleração de serviços contribui para aumentar o conforto do BC para fazer o último movimento do ciclo em maio”, diz Barenboim, embora reconheça fatores de incerteza que dificultam ao BC o compromisso com determinado caminho para os juros, entre os quais o prosseguimento do conflito na Ucrânia, os lockdowns na China e o ajuste em curso nas políticas monetárias das principais economias.

No noticiário do exterior, a Guide Investimentos destaca, em nota, discurso do presidente da China, Xi Jinping, no qual reiterou intenção de aumentar gastos em infraestrutura, e os “sinais de que as autoridades chinesas estão conseguindo controlar os surtos de coronavírus em Xangai e Pequim”.

As bolsas de Nova York

As bolsas de Nova York fecharam mistas nesta quarta em uma sessão marcada pela volatilidade. O foco esteve nos resultados dos balanços de grandes empresas, com Microsoft tendo aumento de lucros e receita, enquanto Boeing ampliou prejuízos, decepcionando o mercado e com a ação recuando nesta quarta 7,53%. Já a Alphabet lucrou menos que o esperado, e suas ações também caíram.

  • Dow Jones subiu 0,19%, a 33.301,93 pontos;
  • S&P 500 teve alta de 0,21%, a 4.183,96 pontos;
  • Nasdaq recuou 0,01%, a 12.488,93 pontos.

dólar à vista fecha em baixa de 0,47%, a R$ 4,9671, após oscilar entre R$ 4,9284 e R$ 5,0402.

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, em uma sessão marcada pela volatilidade. O óleo, apesar de ser pressionado pela alta do dólar, conseguiu avançar depois da divulgação da queda de estoques de gasolina e destilados nos Estados Unidos. Além disso, o mercado acompanhou as sinalizações da Alemanha de cortar a importação da commodity russa, enquanto digere a decisão de Moscou de proibir o fornecimento de gás à Polônia e Bulgária.

O petróleo WTI para junho fechou em alta de 3,21% (US$ 3,16), a US$ 101,70 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para o mês de julho subiu 0,32% (US$ 0,34), a US$ 104,95 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O contrato mais líquido do ouro fechou em queda nesta quarta, pressionado pela alta do dólar e dos rendimentos dos Treasuries. Analistas avaliam que o metal precioso sofreu com o retorno da apetite ao risco acenando aos mercados acionários.

O ouro para junho encerrou a sessão com queda de 0,80%, a US$ 1.888,70 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), saindo do nível simbólico de US$ 1.900.

No Ibovespa hoje, o setor de mineração e siderurgia se beneficiou com a expectativa positiva sobre o pacote de estímulos econômicos anunciado pela China.

Gerdau (GGBR4) liderou as maiores altas do ranking de hoje, subindo 6,01%. Do setor, também se destacou Vale (VALE3), com +5,35%, Gerdau Metalúrgica (GOAU4) com alta de 5,08% e CSN (CSNA3) que valorizou 4,58%.

Outro segmento que se destacou foi o de frigoríficos, com a melhora das margens da carne no exterior. Marfrig (MRFG3) ganhou 4,81% JBS (JBSS3) subiu 3,78%.

Petrobras (PETR3) cresceu 0,30%, enquanto PETR4 ficou estável, antes da divulgação do relatório de produção e vendas do 1T22, que deve trazer indicativos de revisão.

Já os grandes bancos do índice ficaram mistos: Itaú (ITUB4) caiu 0,81%, Santander (SANB11) baixou 0,40%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) fechou estável e com +0,11%, respectivamente, e Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,44%.

A sessão foi desfavorável para aéreas, varejistas e techs, que figuraram entre as maiores perdas do índice. Azul (AZUL4) perdeu 3,19%, Gol (GOLL4) caiu 2,07%, Positivo (POSI3) desvalorizou 2,63%, Méliuz (CASH3) ficou com -2,58%, Banco Inter (BIDI11) registrou -2,18%, Natura (NTCO3) cedeu 2,33% e Alpargatas (ALPA4), -2,06%.

A maior queda do dia, líder do ranking, foi Hapvida (HAPV3) que recuou 5,84%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4) devem lucrar mais no 1T22, mas analistas preveem riscos
  • Movida (MOVI3) pagará R$ 307 milhões em dividendos; confira valor por ação

Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4) devem lucrar mais no 1T22, mas analistas preveem riscos

Os balanços de Banco do Brasil (BBAS3)Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) vêm aí. Até agora, somente o Santander Brasil (SANB11) já divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2022. Segundo os analistas, os números do banco vieram ligeiramente negativos, com aumento no custo do crédito e margens financeiras mais fracas. Com isso, nem o resultado financeiro forte com os clientes segurou o ânimo do mercado.

No dia da divulgação dos resultados, terça-feira (26), as units do Santander fecharam em queda de 4,55%, avaliadas em R$ 32,10. E não só, o banco ainda puxou os coleguinhas para baixo: Itaú caiu 3,40%, Bradesco perdeu 4,29% e Banco do Brasil recuou 2,25%.

Segundo a Genial Investimentos, o protagonismo desta temporada será do Itaú e do Banco do Brasil, o Santander era o banco que os analistas Eduardo Nishio e Bruno Bandiera estavam menos otimistas.

“No geral, o primeiro trimestre deve ser positivo para os bancos, com avanço do lucro na comparação trimestral e anual, exceto para o Santander”, escrevem em relatório.

Movida (MOVI3) pagará R$ 307 milhões em dividendos; confira valor por ação

Movida (MOVI3) vai pagar R$ 307 milhões em dividendos aos seus acionistas, após proposta ser aprovada em Assembleia Geral Ordinária (AGO) na última terça-feira (26).

O valor dos proventos por ação será de R$ 0,84, conforme fato relevante. A Movida informou ainda que o valor total vem da soma do saldo remanescente a pagar do dividendo mínimo obrigatório, de R$ 89,2 milhões, que correspondem a R$ 0,24 por ação, e os rendimentos adicionais, de R$ 217,7 milhões, equivalentes a R$ 0,60 por ação.

O pagamento será realizado no dia 16 de maio.

Apenas os investidores com ações da Movida no dia 4 de maio terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 5 de maio, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2021.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +1,05%
  • IFIX hoje: -0,03%
  • IBRX hoje: +1,18%
  • SMLL hoje: +0,58%
  • IDIV hoje: +0,58%

Cotação do Ibovespa nesta terça (26)

Ibovespa fechou o pregão da última terça-feira (26) em baixa de 2,23%, aos 108.212,86 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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  atualização
27.04.2022 22:42

Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real

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27.04.2022 17:15

Ibovespa fecha em alta de 1,05%, aos 109.349,37 pontos; após oscilar entre 108.214,13 e 110.107,48 pontos

Volume financeiro soma R$ 30,9 bilhões

27.04.2022 17:07

Dólar à vista fecha em baixa de 0,47%, a R$ 4,9671, após oscilar entre R$ 4,9284 e R$ 5,0402

27.04.2022 15:37

Ibovespa desacelera mas continua em alta de 1,09%, aos 109,3 mil pontos

O Ibovespa hoje sobe 1,09%, aos 109.392 pontos, às 15h30. O mercado reage positivamente a divulgação dos dados do IPCA -15 para o mês de abril, que veio abaixo das expectativas, devido à pressão baixista dos juros futuros.

Além disso, grande parte da alta vem sendo puxada pela Vale (VALE3), que sobe 4,62%, uma das ações de maior peso no Ibovespa.

Outros destaques positivo incluem Gerdau (GGBR4), subindo 6,57%, e CSN (CSNA3) que cresce 5,08%, com a valorização do minério de ferro.

Os destaques negativos ficam com Hapvida (HAPV3) e Telefônica (VIVT3) que vão caindo, respectivamente, 2,72% e 2,38%. As ações da Hapvida caem com piora nas expectativas para o resultado do 1T22, puxada pelo aumento dos indicadores de desemprego.

27.04.2022 13:07

Ibovespa sobe 1,39%, aos 109,7 mil pontos

O Ibovespa hoje opera em alta de 1,39%, aos 109.713 pontos, às 12h55. No radar dos investidores locais, ainda predomina a leitura de abril do IPCA-15, que veio alta mas que poderia ter sido pior, de acordo com analistas do mercado. Internacionalmente, o anúncio do governo chinês sobre possível investimento em infraestrutura para estimular economia foi o bastante para impulsionar recuperação.

Com a notícia da China, os papéis do setor de mineração e siderurgia impulsionam o Ibovespa para cima. Gerdau (GGBR4) avança 7,14%, CSN (CSNA3) tem alta de 6,37%, Gerdau Metalúrgica (GOAU4) registra +6% e Vale (VALE3) sobe 5,55%.

27.04.2022 12:38

Veja a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto

Confira a taxa dos títulos públicos do Tesouro Direto:

27.04.2022 12:38

Dólar abre em queda, mas retoma alta e supera R$ 5,00 com exterior

O dólar volta a subir ante o real, alinhado à valorização predominante no exterior, após cair de forma pontual nos primeiros negócios, com uma tímida realização de lucros. Após acumular ganhos de 8,01% nas últimas três sessões, o dólar abriu estável no mercado à vista, a R$ 4,99, e recuou à mínima a R$ 4,98 (-0,20%). No entanto, a moeda já retomou alta, superando os R$ 5,00, com máxima intradia a R$ 5,04 (+1,00%).

Agora, às 12h30, o dólar à vista subia 0,58%, R$ 5,02. O dólar futuro para maio ganhava 0,28%, a R$ 5,02.

A correção de alta é puxada por novos ajustes de posições em meio à valorização persistente da moeda americana ante pares principais e algumas emergentes no exterior. Os investidores precificam expectativas de aceleração da alta de juros nos EUA na próxima semana, possível piora da inflação global, após a Rússia cortar fornecimento de gás à Polônia e Bulgária e diante da ampliação de restrições em Pequim, na China, para combater o surto de covid-19.

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27.04.2022 10:36

Ibovespa opera aos 109 mil pontos; mineradoras e varejistas sobem

Ibovespa hoje opera em alta de 1,08%, recuperando-se dos tombos sucessivos dos últimos pregões. O índice fica na casa dos 109.340 pontos, com dólar ainda em alta, subindo 0,12% no intradia.

O mercado conta com recuperação especialmente das mineradoras e siderúrgicas, com 3,3% de alta da Vale (VALE3). Junto com a companhia, concorrentes sobem com o minério acima de US$ 152 em Dalian.

Já o Magazine Luiza (MGLU3) e outras varejistas sobem cerca de 3% com o IPCA-15 melhor do que o esperado.

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27.04.2022 09:44

Lucro da Weg (WEGE3) avança 23,5% no 1T22, mas margens seguem pressionadas

A Weg (WEGE3) registrou lucro líquido de R$ 943,9 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22). O valor representa um avanço de 23,5% na comparação anual e de 8% em relação ao trimestre passado (R$ 874,05 milhões).

A margem líquida da empresa, entretanto, caiu 1,3 ponto percentual em um ano, para 13,8%.

No relatório do balanço trimestral da Weg, a companhia esclarece que o lucro líquida e o Ebitda do período de janeiro a março foram impactados positivamente com créditos tributários referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins.

Desconsiderando estes efeitos não recorrentes, o lucro líquido da Weg no 1T22 seria de R$ 918,1 milhões, com uma margem líquida de 13,4%.

O Ebitda foi de R$ 1,232 bilhão no período, um avanço de 21,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Já na comparação com o 4T21, equivale a uma alta de 9,6% (R$ 1,124 bilhão).

A margem Ebitda da Weg recuou 1,9 ponto percentual entre o primeiro trimestre de 2021 e o de 2022, para 18,1%. Já frente o 4T21, houve um avanço de 0,9 p.p..

 

27.04.2022 09:44

Renner (LREN3) quer abrir mais 40 lojas até o fim de 2022

A Lojas Renner (LREN3) planeja abrir 40 lojas até o fim de 2022, o que levará a empresa a fechar o ano com 667 espaços físicos, nas cinco regiões do País, além de 12 no exterior.

Metade dessas novas lojas será de unidades da sua marca principal, enquanto 10 serão da marca jovem Youcom, 5 serão da Camicado e as últimas 5, da Ashua, voltada ao segmento plus size.

As lojas da marca Renner devem se concentrar em cidades do interior, e não em grandes capitais. A estratégia de expansão visa a ampliar a cobertura de cidades brasileiras com estabelecimentos físicos.

Os planos para a Youcom e a Ashua são similares. Com elas, a Renner quer ter presença em Estados onde ainda não atua, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

A ideia da empresa com os novos espaços é não só ter lojas físicas em mais lugares, mas também utilizá-las como centros de distribuição de vendas feitas pelo e-commerce.

27.04.2022 09:44

Banco do Brasil (BBAS3) prevê R$ 2 bi em pedidos de crédito durante a Agrishow

O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil (BBAS3), Renato Naegele, afirmou ao Broadcast Agro que a expectativa é de receber pedidos de crédito de cerca de R$ 2 bilhões durante a Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, que entrou ontem em seu segundo dia.

Apesar da alta dos custos de produção e da escalada da Selic nos últimos meses – hoje em 11,75% ao ano -, a demanda por crédito rural continua forte.

Naegele lembra que o setor vem de cerca de quatro safras com altas margens de lucros. No ciclo 2021/22, apesar de os custos terem subido, a guerra na Ucrânia elevou os preços das commodities.

Em 23 de março, o Banco do Brasil começou a aceitar pedidos de crédito para a próxima safra, que começa em julho. Segundo o executivo, até o momento a procura pelos recursos ainda não está maior do que há um ano. No entanto, ele pondera que o ritmo normalmente começa a acelerar a partir de junho.

“Lançamos em março para o produtor ter mais uma opção de crédito, até porque tem a suspensão das linhas com equalização”, explica, referindo-se ao congelamento nos bancos, desde o início de fevereiro, de novos pedidos para diversas linhas do Plano Safra, com taxas subsidiadas, por falta de recursos.

Com Estadão Conteúdo

27.04.2022 09:44

IPCA-15 fica em 1,73% em abril, ante 0,95% em março, revela IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo  -15, o IPCA-15 registrou alta de 1,73% em abril, após ter avançado 0,95% em março, informou o IBGE.

O resultado ficou melhor do que o previsto pelo consenso de mercado de 1,83%.

O IPCA-15 acumulou um aumento de 4,31% no ano, segundo o IBGE. A taxa em 12 meses ficou em 12,03% e também abaixo da mediana (12,14%) das projeções – que iam de 11,30% a 12,27%.

27.04.2022 09:44

ADR da Vale sobe 3% nos EUA

Em Nova York, o ‘Ibovespa dolarizado’, representado pelo ativo EWZ, sobe 1,1% no premarket.

As ADRs das gigantes da bolsa puxam o movimento, com alta de 3,14% na Vale (VALE3) e 1,58% na Petrobras (PETR4).

27.04.2022 09:44

Bolsas mundiais operam no campo positivo

No intradia de hoje, as bolsas mundiais operam quase que totalmente em alta – sendo o Nikkei, de Tóquio, uma das poucas exceções dentre as mais relevantes.

Em Wall Street, o Dow Jones sobe 0,6% ante alta de 0,37% do S&P e 0,16% da Nasdaq – que acabou de vir do pior mês de abril nos últimos vinte anos.

Na Ásia, com maior volatilidade por conta da tensão acerca da situação sanitária em Xangai, a bolsa da China sobe 2,5% em recuperação – já que caiu mais de 5% na largada da semana – e Hong Kong opera estável, em alta de 0,06%.

Nos indicadores, a Balança Comercial de Bens dos EUA mostra um déficit de 125,32 bilhões. Mais tarde, o país divulga os dados das Vendas Pendentes de Moradias e das importações de petróleo.

27.04.2022 09:30

Ibovespa futuro sinaliza recuperação após maré negativa

O Ibovespa futuro abre em alta de 1,34% sinalizando recuperação após uma série de sete fechamentos em queda.

Na véspera, o índice fechou em queda de 2,2% a 108,212.86 pontos.

O principal driver do dia é o IPCA-15, que sobe 1,73% ante projeções de 1,85% – figurando como uma das primeiras vezes em meses que um indicador de inflação vem melhor do que o esperado.

No anualizado, o IPCA-15 é de 12,03%. A expectativa é de que a leitura ‘dê o tom’ da reunião do Copom, a ser feita no início de maio.

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