Ibovespa abre em leve queda; Azul (AZUL4) desponta com alta de 6,20%

O Ibovespa opera em queda de 0,002% no início do pregão desta segunda-feira (7), às 10h15, ficando em 130.120 pontos, logo após uma sequência de máximas históricas, com sete recordes consecutivos na pontuação de fechamento. O índice opera com influência dos dados do Boletim Focus e apresenta baixa, apesar dos indicadores otimistas.

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Novamente, atenção fica do Ibovespa com as gigantes Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3), já que os investidores ainda mantêm expectativa de uma fusão entre as companhias.

Anteriormente, na recente ampliação da participação do capital social, a Marfrig negou a possibilidade, mas optou por comprar uma fatia ainda maior da BRF, ficando em 31% de participação. Hoje, os papéis da BRF caem 0,87% enquanto os da Marfrig caem 0,48%.

A BRF somou a quarta maior alta da semana passada, com valorização de 11,6% nos pregões de segunda a sexta. O colosso das proteínas fica atrás de Via (VVAr3), Braskem (BRKM5) e Cosan (CSAN3), que tiveram alta de 14,3%, 13,8% e 12,2%, respectivamente.

As aéreas lideram as maiores valorizações, com alta de 6,20% na abertura de mercado nos papéis da Azul (AZUL4), que anunciou recentemente seu relatório sobre sustentabilidade e demonstrou interesse em ampliar a agenda ESG – Ambiente, social e governança corporativa, do inglês.

Além disso, há alta de 3,51% nas ações da Gol (GOLL4), que divulgou na sexta (4) seus resultados prévios do tráfego de maio, reportando aumento de 519% na demanda e 425% na oferta.

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Além disso, o Banco Inter (BIDI11) confirmou que avalia a realização de uma oferta subsequente de ações (follow-on) com preço de R$ 57,84 por unit. Os papéis do banco tiveram grande volatilidade nas últimas semanas e abriram o mercado com alta de 1,28%

Em termos macroeconômicos, o Ibovespa abre com influência do Boletim Focus, que ampliou o otimismo na manhã desta segunda (7) e elevou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 4,36%.

A alta soma uma crescente de otimismo nos indicadores, puxada fortemente pelo crescimento de 1,2% no primeiro trimestre, demonstrando retomada ao nível pré-pandemia.

Os outros dados relevantes devem ficar com anúncios no exterior, mas ainda nessa semana o investidor terá contato com os números referentes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) durante a quarta (9).

premarket dos Estados Unidos demonstra resultados mistos, com o Dow Jones futuro subindo 0,22% ao passo que o S&P futuro sobe 0,03%.

“O dia amanhece com queda no preço das commodities e volta a preocupação com a inflação no mercado americano. Isso pode trazer a possibilidade do aumento de juros nos EUA”, ressalta Bruno Madruga, Head de de renda variável da Monte Bravo Investimentos.

Ainda há expectativas acerca das reações do mercado quando à reação de papéis de gigantes da tecnologia – as big techs – quanto ao imposto global aprovado pelo G7.

Às 12h30, serão divulgados os dados sobre o Leilão Americano Bill e, às 16h os EUA divulgam os números do Crédito ao Consumidor referentes ao mês de abril.

Às 9h50, as negociações do dólar apresentavam preço de R$ 5,055, alta de 0,40% no intradia, quebrando a sequência de quedas da moeda americana ante o Real.

Na Europa, alta generalizada nas bolsas, com o índice Stoxx 600 – índice geral dos mercados do continente – subindo em 0,33%.

O mercado reage aos dados da China, recentemente divulgados, que demonstram que o dragão asiático cresceu, no mês de maio, em um ritmo recorde em relação aos últimos 10 anos- alta puxada em grande parte pelo aumento da demanda de matérias-primas.

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Destaques do Ibovespa

As altas do Ibovespa, por volta das 10h15, eram:

Os destaque negativos ficavam por conta das seguintes empresas:

Bolsas mundiais

Veja o desempenho dos principais índices acionários no exterior, além do Ibovespa:

  • Nova York (S&P 500) futuro: +0,03%
  • Londres (FTSE 100): +0,35%
  • Frankfurt (DAX 30): +0,05%
  • Paris (CAC 40): +0,32%
  • Milão (FTSE/MIB): +0,72%
  • Hong Kong (Hang Seng): -0,45% (fechada)
  • Xangai (SSE Composite): +0,21% (fechada)
  • Tóquio (Nikkei 225): -0,27% (fechada)

Última cotação do Ibovespa

No último pregão, na sexta-feira (4), o Ibovespa fechou em alta de 0,40% aos 130.125,78 pontos, marcando a quinta alta consecutiva na semana.

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Eduardo Vargas

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