Ibovespa fecha em alta, aos 128 mil pontos, e acumula ganhos na semana; Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) sobem e Gol (GOLL4) recua

O Ibovespa abriu a sessão desta sexta-feira (26) próximo à estabilidade. O índice fechou em alta de 0,62%, aos 128.967 pontos. Na semana o Ibov acumula alta de 1,04%.

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O petróleo fechou em alta: o Brent para abril avançou 1,21% e o WTI valorizou 0,84%. A Petrobras segue no positivo: Petrobras ON (PETR3) sobe 2,24% a R$ 41,98 e Petrobras PN (PETR4) avança 1,73% a R$ 39,96.

A Vale (VALE3), com +1,76% a R$ 69,56, firmou o viés de alta após a notícia de que o ex-ministro Guido Mantega vai abrir mão de assumir cargo na mineradora.

A maior alta do Ibovespa foi de Usiminas (USIM5), +4,76% a R$ 9,46. Na ponta negativa, a Gol (GOLL4), teve a pior baixa: -8,97% a R$ 5,92, após o pedido de recuperação judicial nos EUA.

Mercado em NY

As bolsas de Nova York abriram a sessão de hoje em direção mista e sem amplitude, após o índice de preços de gastos com consumo, o PCE, ter registrado alta de 0,20% em dezembro ante novembro, em linha com as expectativas.

Confira o desempenho dos índices no fechamento:

  • Dow Jones: +0,16% a 38.109 pontos
  • S&P500: -0,07% a 4.890 pontos
  • Nasdaq: -0,36% a 15.455 pontos

No radar dos investidores

No Brasil, o destaque fica com o IPCA-15, prévia da inflação, que registrou alta de 0,31% em janeiro, abaixo das projeções de 0,47%.

Nos Estados Unidos, os investidores devem seguir repercutindo os dados prévios de PIB e de inflação divulgados na manhã de ontem. Hoje, ainda sairá o número da inflação do PCE.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

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Cotação do dólar

A cotação do dólar fechou em queda de 0,24% a R$ 4,9110. Na semana, a moeda acumula perda de 0,30%.

Bolsas asiáticas fecham mistas com Hong Kong no negativo

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira (26), com ações de veículos elétricos negociadas em Hong Kong derrubadas pelo último balanço da Tesla.

Ontem, o papel da Tesla sofreu um tombo de 12% em Nova York, após a fabricante de veículos elétricos americana divulgar balanço trimestral mais fraco do que o esperado e alertar sobre uma desaceleração em 2024.

Liderando as perdas na Ásia, o índice Hang Seng caiu 1,60% em Hong Kong hoje, a 15.952,23 pontos, com quedas de cerca de 4% das montadoras de veículos elétricos chinesas BYD, XPeng e Li Auto.

Na China continental, os mercados ficaram mistos, com investidores demonstrando cautela e na expectativa de que Pequim tome medidas ainda mais agressivas para impulsionar a economia, após anunciar um corte na taxa de compulsório bancário e tomar iniciativas para resgatar o setor imobiliário nos últimos dias. O Xangai Composto subiu 0,14%, a 2.910,22 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,71%, a 1.678,04 pontos.

O setor de biotecnologia da China foi particularmente afetado por preocupações com um projeto de lei dos EUA que impediria prestadores de serviços médicos americanos de fazer negócios com algumas empresas chinesas de biotecnologia. As ações da Wuxi AppTec e Pharmaron Beijing tiveram quedas de 10% e 13%, respectivamente.

Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei caiu 1,34% em Tóquio, a 35.751,07 pontos, em meio a possíveis ajustes de posições antes do fim de semana, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,33% em Seul, a 2.478,56 pontos, com a ajuda de ações ligadas a baterias e construção, e o Taiex ficou praticamente estável em Taiwan, com baixa de 0,04%, a 17.995,03 pontos.

Já a bolsa australiana, a principal da Oceania, não operou hoje em função de um feriado nacional.

Europa sobe com balanços no radar

As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, após o desempenho misto da véspera. As ações da indústria de luxo se destacaram entre as altas, após a receita acima das expectativas da LVMH, a dona da marca Louis Vuitton, renovar o otimismo dos investidores com ativos do setor.

Em Paris, o CAC-40 disparou 2,28%, aos 7.634,14 pontos. O FTSE-100, de Londres, subiu 1,40%, aos 7.635,09 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, ganhou 0,32%, aos 16.961,39 pontos.

Em Paris, as ações do grupo LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton saltaram 12,81%, após a empresa obter receita de 86,15 bilhões de euros (US$ 93,46 bilhões) em 2023, cerca de 13% acima do registrado no ano anterior. O resultado também superou expectativas de analistas da FactSet, de vendas anuais de 85,74 bilhões de euros.

O desempenho contaminou outros papéis da indústria de luxo. As ações da empresa especializada em vinhos e bebidas alcoólicas Pernod Ricard avançaram 7,85%, as da Hermès, 6,63% e as da Kering, dona da Gucci, 6,59%.

“O resultado da LVMH tranquilizou os investidores, mostrando que vamos ter uma aterrissagem suave com continuidade do crescimento positivo, ainda que com uma taxa mais moderada após vários anos de expansão descomunal de dois dígitos”, disse o analista de bens de luxo da Bernstein Luca Solca.

O clima positivo para o setor de luxo também ultrapassou as fronteiras e impulsionou nomes como Salvatore Ferragamo (7,61%) e Moncler (9,64%) em Milão. O FTSE MIB, referencial amplo do mercado, terminou a sessão em alta de 0,73%, em 30.379,33 pontos.

Ainda em Paris, os papéis do Casino Guichard-Perrachon encerraram o pregão com ganho de 0,42%, após o grupo varejista francês receber US$ 400 milhões por venda de fatia direta de 34,05% na rede colombiana Éxito, na sequência de uma oferta pública de aquisição do Calleja. O Grupo Pão de Açúcar, controlado pelo Casino, recebeu US$ 156,4 milhões por sua fatia de 13,31% no Éxito.

Em Madri, o Ibex-35 subiu 0,20%, aos 9.936,60 pontos. O PSI 20, de Lisboa, descolou-se dos mercados da região e cedeu 0,30%, a 6.275,73 pontos.

Ibovespa na quinta-feira

O Ibovespa encerrou a sessão de ontem (25) em alta de 0,28%, aos 128.168,73 pontos.

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Guilherme Serrano Silva

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