Ibovespa abre próximo à estabilidade, com Vale (VALE3) no positivo; Cogna (COGN3) tomba, Braskem (BRKM5) recua e dólar avança

O Ibovespa abriu a sessão desta quinta-feira (21) em alta, mas ainda nos primeiros minutos da sessão, passou a flertar com a estabilidade. Por volta das 10h20, o índice avançava 0,09%, aos 129.246 pontos.

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O petróleo opera próximo à estabilidade nesta manhã, enquanto a Petrobras avança: Petrobras ON (PETR3) tem alta de 0,46% a R$ 37,50 e Petrobras PN (PETR4) sobe 0,41% a R$ 36,85.

O minério de ferro teve nova alta nesta madrugada na China, impulsionando a Vale (VALE3), que avança 0,76% a R$ 62,29.

A maior alta do Ibovespa no início da sessão é da CSN Mineração (CMIN3), +1,42% a R$ 5,72. Na sequência aparecem Suzano (SUZB3), +1,27% a R$ 62,85 e SLC Agrícola (SLCE3), +1,19% a R$ 19,56.

Na ponta negativa, Cogna (COGN3) lidera as perdas com -5,95% a R$ 2,53. Após a alta da véspera, Braskem (BRKM5) corrige e aparece na sequência com -3,40% a R$ 25,87. Petz (PETZ3) completa a lista de maiores quedas com -2,81% a R$ 4,85.

No radar dos investidores

O mercado hoje deve repercutir as decisões de política monetária realizadas ontem no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, conforme o esperado, o Copom reduziu a Selic em mais meio ponto percentual. A novidade ficou por conta da retirada do plural do forward guidance. Ou seja: agora, o comitê espera uma diminuição da mesma magnitude na próxima reunião, não mais nas próximas reuniões, como diziam os comunicados anteriores.

Já nos Estados Unidos, o Fomc, também conforme o previsto, manteve a taxa Fed Funds inalterada, numa faixa entre 5,25% a 5,50%. O comitê reafirmou o plano de cortar os juros três vezes ainda este ano, reforçando a expectativa de uma primeira redução na reunião marcada para junho.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Cotação do dólar

A cotação do dólar hoje avança 0,19% a R$ 4,9785.

O dólar hoje tem leve correção após o recuo da véspera, e repercute as mais recentes decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos.

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Bolsas asiáticas sobem, após Fed considerado ‘dovish’

As bolsas asiáticas e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira (21), um dia após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reafirmar projeção de que cortará juros três vezes este ano e, ao mesmo tempo, deixar suas taxas inalteradas.

Na volta de um feriado no Japão, entre as bolsas asiáticas, o índice Nikkei subiu 2,03% em Tóquio, à nova máxima histórica de 40.815,66 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi saltou 2,41% em Seul, a 2.754,86 pontos, o Hang Seng avançou 1,93% em Hong Kong, a 16.863,10 pontos, e o Taiex registrou ganho de 2,10% em Taiwan, a 20.199,09 pontos.

Como era amplamente esperado, o Fed manteve seus juros nos níveis atuais pela quinta vez consecutiva, mas também reiterou previsão de que reduzirá as taxas três vezes este ano, consolidando apostas de que o corte inicial virá em junho. O anúncio do Fed, que foi considerado mais “dovish” (favorável à concessão de estímulos) do que o esperado, levou Wall Street a novas máximas históricas de fechamento ontem.

Ainda entre as bolsas asiáticas, na China continental, porém, os mercados tiveram leves perdas hoje, ignorando não apenas o Fed como também novos sinais de que o PBoC – o BC chinês – planeja flexibilizar sua política monetária. O Xangai Composto caiu 0,08%, a 3.077,11 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,13%, a 1.804,31 pontos. Pesaram nos negócios ações de bens duráveis, caso da Midea (-2,15%), e de telecomunicações, como da China Mobile (-1%).

Na Oceania, a bolsa australiana acompanhou a euforia com o Fed e teve seu melhor pregão em quase sete semanas. O S&P/ASX 200 avançou 1,12% em Sydney, a 7.782,00 pontos

Último fechamento do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a sessão de ontem (20) em alta de 1,25%, aos 129.124,83 pontos.

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Guilherme Serrano Silva

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