IBC-Br: ‘Prévia do PIB’ sobe 3,32% em fevereiro ante janeiro, mostra BC

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) – a prévia do PIB – teve alta de 3,32% em fevereiro ante janeiro, conforme os dados do Banco Central (BC) divulgados nesta sexta-feira (28).

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Em janeiro, o IBC-Br havia tido um recuo de 0,04% ante o mês anterior.

Em fevereiro, do dado mais recente, houve uma alta de 2,76%. Já no acumulado de 12 meses, o IBC-Br subiu 3,08% e no acumulado do ano a elevação foi de 2,87%.

Vale lembrar que o indicador do acumulado de 12 meses costuma ser mais ‘verossímil’ por conta das constantes revisões por parte do BC.

Na média móvel trimestral, o IBC-Br subiu alta de 1,32% ante os três meses findos em janeiro.

Setor de serviços cresceu 1,1% em fevereiro

O dado da prévia do PIB vem um dia após a divulgação do crescimento do setor de serviços pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O volume de serviços no Brasil avançou 1,1% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, conforme a autoridade.

Ante fevereiro de 2022, o setor mostrou crescimento de 5,4%, configurando a 24ª alta consecutiva.

As projeções do consenso Refinitiv miravam uma alta de 0,4% no mês e de 4,8% na comparação com fevereiro de 2022.

“Apesar desse resultado melhor do que o esperado em fevereiro, o setor de serviços terá dificuldades para crescer durante este ano, devido à política monetária restritiva, ao alto endividamento das famílias, à desaceleração da melhora no mercado de trabalho, ao crescimento da inadimplência que afeta as condições de crédito e ao poder de compra da população que está sendo afetado pela inflação ainda alta”, comentam os especialistas do Mitsubishi UFJ Financial Group (MUFG).

“Do lado positivo, os serviços prestados às famílias têm algum espaço para crescer ainda mais, na esteira da criação líquida de cerca de 1 milhão de empregos registrados esperada para este ano (embora inferior aos 2 milhões de empregos criados no ano passado, ainda é um quadro significativo), do provável novo reajuste do salário mínimo em maio e dos gastos públicos mais elevados com programas sociais”, completam.

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Eduardo Vargas

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