Huawei pede a Paulo Guedes que decisão sobre 5G seja técnica

Em encontro virtual com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na última sexta-feira (20), representantes da empresa chinesa Huawei pediram que as decisões do Brasil em relação ao leilão de 5G sejam tomadas com base em critérios técnicos, não discriminatórios e a favor do livre mercado, segundo O Globo.

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Em mensagem enviada ao jornal, a Huawei declarou que segue altos padrões internacionais de cibersegurança nos mais de 170 países em que atua, e que respeita e cumpre as leis locais. ” Já realizamos testes da 5G com todas as operadoras nacionais, colaborando para a chegada da tecnologia ao país”, acrescentou.

Até o momento, o Brasil ainda não tomou uma decisão final, mas o governo brasileiro já sinalizou que pode banir a Huawei como fornecedora de infraestrutura para as redes 5G no Brasil. No mês passado, o governo brasileiro declarou apoio à iniciativa “Clean Network” (“Rede Limpa”), lançada pelo governo Donald Trump.

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O programa é uma iniciativa diplomática dos EUA para convencer países a banir de suas redes de telecomunicações “fornecedores não confiáveis”. O programa de Trump é definido ainda como uma forma de proteção da privacidade de cidadãos e informações sensíveis de empresas de invasões agressivas de “atores malignos como o Partido Comunista Chinês (PCC)”.

Huawei espera se reaproximar dos Estados Unidos

Com a vitória de Joe Biden nos Estados Unidos, a empresa chinesa tem esperanças de “restabelecer” as relações com os Estados Unidos. Segundo o executivo sênior e diretor de tecnologia da Huawei, Paul Scanlan, “quando há uma mudança no governo sempre há a oportunidade de reestabelecer relacionamentos”. A afirmação do diretor foi feita ao veículo norte-americano CNBC.

O governo de Donald Trump havia anunciado diversas sanções contra a chinesa com o discurso de ameaça nacional. A última foi declarada em agosto, quando os EUA decidiram bloquear o acesso da empresa a chips e outras tecnologias.

No Brasil, a reunião entre a Huawei e o ministro da economia brasileiro estava marcado para durar de 17h a 18h de sexta-feira, mas so terminou às 19h.

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Natalia Gómez

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