Hidroxicloroquina será testada novamente, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (3) que retomará estudos e testes com a hidroxicloroquina visando encontrar um tratamento preventivo contra o coronavírus (covid-19).

Estudos publicados na revista médica “The Lancet” explicavam, no início da pandemia do coronavírus (covid-19), que a hidroxicloroquina poderia trazer prejuízos à saúde. No entanto, preocupações sobre a veracidade dos dados utilizados na pesquisa levaram a OMS a considerar novamente a droga para o tratamento contra o coronavírus.

De acordo com representantes da OMS, a organização usou o seu próprio Programa Solidariedade para coletar novas informações. O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que, considerando a base de dados sobre mortalidade, não foi encontrada nenhuma razão para não utilizar a droga.

No Suno One você aprende a fazer seu dinheiro trabalhar para você. Cadastre-se gratuitamente agora!

Hidroxicloroquina causa polêmica no mundo

A droga usada contra a Malária começou a causar polêmicas ao redor do mundo com a chegada da pandemia do coronavírus (covid-19).

A princípio, líderes mundiais, como Jair Bolsonaro e Donald Trump, acreditavam que a solução para o vírus que se alastrou pelo planeta estivesse na cloroquina. Contudo, ministros e profissionais da saúde alertaram sobre efeitos negativos da substância.

A agência federal norte-americana de administração de alimento e droga (FDA) informou que a hidroxicloroquina poderia ser o causador de problemas cardíacos perigosos. Isso fez com a entidade contestasse Trump e não liberasse a droga no tratamento contra o Coronavírus nos Estados Unidos.

Veja também: Estou usando hidroxicloroquina diariamente, diz Trump

Atualmente, o Ministério da Saúde no Brasil recomenda que a hidroxicloroquina seja ingerida por cinco dias consecutivos, preferencialmente nos primeiros 14 dias de contágio. Segundo protocolo divulgado pela organização, o medicamente foi liberado até para casos leves pois não apresentou efeitos danosos à saúde e seu uso pode ser prolongado em casos mais graves do coronavírus (covid-19).

Daniel Guimarães

Compartilhe sua opinião