Ministros que pretendem se candidatar nas eleições deixam cargos; veja lista

O presidente Jair Bolsonaro publicou, no Diário Oficial da União desta quinta-feira (31), uma série de decretos que exoneram, a pedido, ministros e secretários.

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O objetivo é abrir a eles a possibilidade de se candidatarem a cargos públicos nas eleições de 2022.

Segundo a legislação vigente, o prazo de desincompatibilização – ou seja, período para que os candidatos deixem os cargos públicos a fim de evitar conflito de interesses – vai até sábado (2). Políticos que pretendem disputar a reeleição não precisam deixar o cargo.

Veja a lista de ministros que deixam o governo

Ao todo são dez os ministros e secretários que deixam os cargos atuais, de olho na possibilidade de conquistarem um cargo eletivo na disputa deste ano. Confira:

  • No Ministério da Ciência e Tecnologia, foi exonerado do cargo o ministro Marcos César Pontes. Em seu lugar, foi nomeado Paulo César Rezende Alvim para comandar a pasta.
  • Rogério Marinho deixa o Ministério do Desenvolvimento Regional, pasta que terá à frente Daniel de Oliveira Duarte Ferreira.
  • O Ministério da Cidadania ficará a cargo de Ronaldo Vieira Bento, que assume o cargo no lugar de João Roma.
  • Damares Alves deixa o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que terá, a partir de agora, como ministra Cristiane Rodrigues Britto.
  • No Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a ministra Tereza Cristina dá lugar a Marcos Montes Cordeiro;
  • No Ministério do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni foi substituído por José Carlos Oliveira. No Ministério da Infraestrutura, sai Tarcísio Gomes de Freitas e entra em seu lugar Marcelo Sampaio.
  • O Ministério do Turismo será comandado por Carlos Alberto Gomes de Brito, que substitui Gilson Machado;
    • Vinculada à pasta, a Secretaria Especial da Cultura também tem alteração, com a saída do secretário Mário Frias, substituído por Hélio Ferraz de Oliveira.

Foram publicados também decretos alterando as chefias da Secretaria de Governo, pasta até então ocupada por Flávia Arruda, que dá lugar a Célio Faria Júnior; e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), com a exoneração do diretor-geral Alexandre Ramagem Rodrigues.

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Há pouco, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, foi exonerado do cargo e nomeado assessor especial do presidente Jair Bolsonaro. Assume em seu lugar o Comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira.

Mudança na paisagem política

Além das mudanças na Esplanada dos Ministérios, o dia é de movimentação também entre os pré-candidatos.

O ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, segundo o Estadão, deve desistir de disputar a cadeira da Presidência da República e deixar o Podemos em favor do União Brasil.

No PSDB, a recusa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em deixar o governo do Estado para disputar a chefia do Executivo federal causou uma crise entre tucanos. O governador deve prestar mais informações em entrevista coletiva às 16h de hoje.

(Com informações da Agência Brasil.)

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Pedro Caramuru

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