Fundos imobiliários: veja os FIIs indicados para julho de 2025

A EQI Investimentos optou por manter inalterada a composição de sua carteira recomendada de fundos imobiliários (FIIs) para o mês de julho.

A EQI lembra que na carteira recomendada de junho, a principal movimentação promovida pela casa foi a substituição do fundo KORE11 pelo HGRE11, ambos representantes do segmento de lajes corporativas.

Na época, a alteração teve caráter tático, uma vez que o KORE11 já havia desempenhado bem o papel esperado desde o início da recomendação. Com isso, o HGRE11 passou a compor a carteira, carregando uma tese de investimento voltada para o longo prazo e com potencial de oscilações no curto prazo.

Curiosamente, o destaque de performance no mês de junho acabou sendo justamente o HGRE11, confirmando, ao menos no início, a eficácia da troca realizada.

A EQI também observa de perto alguns acontecimentos importantes no mercado que podem afetar o desempenho dos ativos recomendados. Um deles é a aquisição da gestora Vectis pelo Pátria, movimento que tem impacto direto sobre o fundo VCJR11.

Outro ponto de atenção é a operação anunciada pelo GARE11, que apresenta a perspectiva de gerar lucro relevante, estimado entre R$ 0,91 e R$ 1,06 por cota.

Confira a seguir como ficou a carteira de FIIs da EQI para julho:

O BTG Pactual divulgou sua atualização mensal da carteira recomendada de fundos imobiliários (FIIs), referente ao mês de julho, trazendo ajustes pontuais na composição do portfólio. Em junho, a carteira registrou valorização de 1,01%, superando o desempenho do IFIX, que subiu 0,63% no mesmo período.

Uma das principais alterações em relação a junho foi a saída do fundo VGIR11. O ativo havia sido incluído em maio e, desde então, acumulou alta de 5,5%, superando o índice de referência em 3,4 pontos percentuais. A decisão de retirar o FII da carteira vem após esse bom desempenho, alinhando-se à estratégia de manter o equilíbrio setorial da alocação.

Para preencher o espaço deixado por VGIR11, o BTG optou por reforçar a posição em KNCR11, ampliando sua participação em 2,0 pontos percentuais. Com isso, o fundo agora representa 15,5% do total da carteira.

Com as mudanças, a carteira atual passa a contar com 16 fundos imobiliários, que juntos apresentam uma liquidez média diária de R$ 4,7 milhões e um dividend yield médio ponderado de 12,5% ao ano.

Confira a nova composição da carteira de FIIs indicados para julho:

O Itaú BBA apresentou a nova composição de sua carteira recomendada de fundos imobiliários para julho, com algumas modificações pontuais em relação ao portfólio divulgado em junho.

Uma das principais mudanças na Carteira Renda com Imóveis foi a exclusão do fundo HGCR11 e a inclusão do KNHF11. Com essa substituição, houve uma leve diminuição de aproximadamente 4% na exposição aos ativos financeiros.

No entanto, a troca também resultou em um adicional na exposição ao CDI, uma vez que ambos os fundos imobiliários estão fortemente atrelados a esse indexador.

Segundo o Itaú, o KNHF11, além de uma carteira consistente de CRIs, também agrega ao seu portfólio imóveis físicos, cotas de outros FIIs e ações, conferindo ao fundo um beta mais elevado em comparação ao HGCR11.

A Carteira Renda com Imóveis apresenta atualmente um dividend yield anualizado de 11,4%. Esse retorno representa um prêmio de 4,16 pontos percentuais em relação ao rendimento do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035.

Veja como ficou a carteira recomendada de FIIs para julho do Itaú BBA:

A Genial Investimentos divulgou suas carteiras recomendadas de fundos imobiliários para julho, apresentando ajustes pontuais tanto na estratégia focada em renda quanto na voltada para valorização de capital.

Na carteira Renda, a principal alteração foi a saída do KNCR11. Mesmo sendo um fundo reconhecido por sua qualidade e perfil defensivo em um ambiente de juros altos, a equipe da Genial avaliou que o ativo apresenta limitações de valorização.

Para substituí-lo, foi incluído o RZAT11, que apesar de seguir uma estratégia diferente, também preserva uma postura conservadora, mas com rendimento mais atrativo e maior potencial de valorização, conforme a carteira de FIIs da Genial.

Enquanto isso, a carteira Valor passou por uma realocação, em que a participação do BBIG11 foi reduzida em 5%, após o fundo registrar uma valorização de 9% no período.

Embora a Genial ainda veja espaço para ganhos no BBIG11, preferiu realizar parte dos lucros e redirecionar recursos para o VISC11, acreditando que este possui mais gatilhos para destravar valor adicional.

Confira a seguir como ficaram as duas carteiras de FIIs recomendados para julho:

Carteira Renda Genial

Carteira Valor Genial

A BB Investimentos decidiu manter, para o mês de julho, as mesmas composições de suas carteiras recomendadas de fundos imobiliários (FIIs) adotadas em junho. A gestora segue com suas duas estratégias, sendo uma voltada para investidores em busca dos dividendos, e outra focada na valorização ao longo do tempo.

A carteira de fundos imobiliários destinada à geração de renda apresentou desempenho positivo no mês, com valorização de 1,42%. Esse resultado ficou 0,79 ponto percentual acima do IFIX no mesmo período. Considerando os últimos 12 meses, a carteira acumula alta de 4,43%, superando os 4,08% do índice.

Já na carteira voltada para ganho de capital, a BB Investimentos mantém uma sequência positiva de cinco meses consecutivos batendo o IFIX. Em junho, essa carteira obteve alta de 1,47%, superando com folga os 0,63% do índice.

Ao observar o recorte dos últimos seis meses, a diferença acumulada a favor da estratégia é de 2,21 pontos percentuais.

Dois fundos da carteira se destacaram recentemente por elevarem bastante seus dividendos. O fundo HGRU11, gerido pela Pátria, anunciou distribuição de R$ 1,55 por cota, um salto em relação aos recorrentes R$ 0,90 por cota.

O fundo imobiliário TRXF11 anunciou um rendimento de R$ 1,51 por cota, ante os R$ 0,93 que vinham sendo pagos nos meses anteriores.

Veja abaixo a composição das duas carteiras de fundos imobiliários para julho:

Carteira Renda BB

Carteira Ganho BB

A XP Investimentos anunciou a nova composição de sua “Carteira Viva de Renda com FIIs” para o mês de julho, que busca otimizar a geração de dividendos mensais aos investidores com base em critérios quantitativos.

A carteira de FIIs acumula um retorno de 6,2% nos últimos 12 meses, superando o IFIX, que apresentou uma valorização de 4,7% no mesmo intervalo. Apesar disso, o dividend yield da carteira foi de 13,6%, levemente inferior aos 14,2% registrados pelo IFIX.

Neste mês, a principal novidade é a inclusão do fundo imobiliário TGAR11. Além disso, houve ajustes na alocação setorial, de modo que a participação dos fundos híbridos aumentou em 2,1 pontos percentuais, enquanto os fundos de tijolo e de papel sofreram redução de 0,5 e 1,6 pontos percentuais, respectivamente.

A distribuição atual da carteira por segmento mostra uma predominância dos fundos do tipo tijolo, que representam 41,2% do total. Em seguida, aparecem os fundos de papel com 31,3%, os Híbridos com 17,5%, e, com menor participação, os FoFs e os fundos classificados como “outros”, ambos com 5%.

Confira como ficou a carteira recomendada de FIIs da XP para o mês de julho: