Gerdau (GGBR4): ação é top pick do setor e BTG prevê forte valorização; veja por quê

Analistas do BTG recomendam a compra dos papéis da Gerdau (GGBR4), avaliada pelos analistas como “top pick” do setor, com preço-alvo de R$ 43. O banco divulgou hoje o relatório, após encontro com o CFO da companhia, Rafael Japur, que aconteceu na semana passada.

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A cotação máxima histórica das ações GGBR4 foi de R$ 42,10, em 29 de maio de 2008. Hoje está cotada em R$ 25,81.

Para o banco, a administração da Gerdau está antecipando resultados mais resilientes do que o mercado espera. Embora reconheçam que a base atual de resultados é muito alta (com Ebitda – Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – na faixa de R$ 22- 24 bilhões), os analistas estão otimistas em relação à correção para o próximo ano: “Reiteramos nossa visão de que o ritmo de normalização de resultados da Gerdau será gradual e a queda deve ser tímida, sendo uma faixa de Ebitda de R$ 14-15 bilhões em 2023 parecendo cada vez mais conservadora”.

BTG destaca recompra de ações da Gerdau

No relatório, analistas do BTG avaliam que “há muito espaço para acelerar os retornos de caixa para os investidores da Gerdau” e que “com a empresa se aproximando de zero (líquido) de endividamento, uma das principais áreas de foco dos investidores tem sido o potencial da Gerdau para aumentar significativamente os retornos aos acionistas”.

Sobre a forma de retorno, o destaque ficou com a recompra de ações: será mantida a distribuição atual de 30% do lucro líquido: “São a estratégia preferida para distribuição de caixa excedente, com a administração acelerando as recompras ultimamente (um novo programa pode ser aberto até o final do ano)”.

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Para os analistas, os resultados de curto prazo devem ser pressionados por pressões momentâneas de custos no Brasil, o que deve levar as margens Ebitda para
cerca de 19% no 3T22 (de 24%). O resultado forte nos Estados Unidos e estável em outras regiões deve compensar – por isso os analistas mantém o otimismo.

E lembram: “Ao todo, a geração Ebitda deve ficar um pouco acima de R$ 5 bilhões, mostrando uma contração sequencial de cerca de 20% t/t, o que não nos assusta. No final das contas, acreditamos que este exemplo reforça nossa visão de que a base é tão alta que, mesmo em meio a alguns desafios, a base resultante permanece altamente atraente”.

Ainda segundo o relatório: “Em última análise, vemos potenciais de retornos de caixa (cashflow yield) acima de 15% em 2023, o que coloca a Gerdau como uma das melhores histórias de geração de caixa em nosso universo de cobertura”, afirmam os analistas.

As ações da Gerdau (GGBR4) tiveram queda de 1,53% nesta quarta (19), com fechamento a R$ 25,81.

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Redação Suno Notícias

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