Grana na conta

GALG11 mostra crescimento recorde e “vira GARE11”; entenda os novos rumos do FII

O fundo imobiliário GALG11, gerido pela Guardian Gestora, está de “cara nova”. Após sua 5ª emissão de cotas com arrecadação de R$ 625 milhões, o fundo mudou de nome e ticker. Agora, o FII é negociado na B3 sob o ticker GARE11, com o nome Guardian Real Estate FII. Em relatório gerencial publicado nesta quinta-feira (8), a gestora mostrou os números de crescimento do fundo.

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De acordo com a gestão, ao final de 2023, o GALG11 foi o fundo que mais ganhou cotistas do mercado de FIIs, com um aumento de aproximadamente 500% em relação ao ano anterior. Foram mais de 120.000 investidores durante este período.

O fundo da Guardian Gestora foi líder em evolução de liquidez, apresentando um aumento superior a 500% comparado a dezembro de 2022. O GALG11 também acumulou a liderança de dividendos distribuídos no período, com um dividend yield de 11,85% a.a.

A cota do FII fechou o mês de dezembro com o valor de R$ 9,34, atingindo a rentabilidade total de 1,44% ao mês, considerando o dividendo de R$ 0,084 por cota, anunciado em 28/12.

A gestora ressalta que o fundo “carrega uma combinação rara de retorno elevado, baixo risco e grande potencial de valorização”.

De fundo de logística (GALG11) a híbrido com foco em renda urbana: o GARE11 chega mais diversificado em 2024

Após a emissão de cotas, o portfólio do GARE11 ficará mais diversificado, com ativos ligados ao segmento de renda urbana, como lojas do GPA (PCAR3) e Grupo Mateus (GMAT3) nas regiões Sudeste e Nordeste.

De acordo com Pedro Klüppel, sócio da Guardian, outros tipos de imóveis também estão no radar. “Desde que sejam ativos de tijolo, ligados à economia real, com contratos de locação atípicos e inquilinos com excelente rating de crédito, como sempre trabalhamos, estamos atentos a oportunidades”, diz.

Klüppel ainda reforça que a diversificação de segmentos dentro da tese pode oferecer mais dinamismo e possibilidades de retorno aos investidores, considerando que imóveis de renda urbana são mais simples de vender do que grandes complexos logísticos, por exemplo.

Gustavo Asdourian, sócio-fundador da Guardian, comenta que a carteira do GARE11, antes concentrada em galpões logísticos, expandiu o escopo para novas tipologias de “tijolo”, mas mantendo o foco nas características dos contratos atípicos de locação com inquilinos de 1ª linha.

“Neste tipo de contrato, mais longo do que a média praticada pelo mercado, o inquilino é obrigado, em caso de rescisão, a pagar todos os valores de aluguéis previstos até o final do acordo, dando muita segurança para o investidor”, afirma Asdourian. Segundo o executivo, o mesmo modelo está sendo aplicado aos novos imóveis comprados pelo GARE11.

A gestora prevê que o ingresso dos novos adquiridos na última oferta será na 1ª quinzena de março. Além disso, a gestora do GALG11 (ou GARE11) espera concluir a venda do ativo logístico locado para a BRF ainda neste mês de fevereiro.

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Gustavo Bianch

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