G-7 apoia injeção de recursos a países pobres por instrumento do FMI

Em reunião nesta sexta-feira (19), os ministros das finanças do G-7 concordaram em injetar “volumosos” recursos ao programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) que fornece liquidez e financiamento para países pobres. A informação foi confirmada pelo Tesouro britânico, em comunicado.

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A ajuda será feita por meio dos chamados Direitos Especiais de Saques (DES), ativos em reserva estrangeira emitidos pelo FMI para impulsionar as reservas de nações.

De acordo com a nota, o objetivo é liberar dinheiro para necessidades cruciais, entre elas a distribuição de vacinas contra o coronavírus (covid-19) e a importação de alimentos.

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Essa será a quinta vez na história em que haverá emissão de DES, a última tendo ocorrida após a crise financeira de 2009. O G-7, agora, pretende levar a proposta para o G-20 e, depois, para o próprio FMI, que precisa conceder o aval.

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“Foi acordado que o G7 trabalharia com o FMI para progredir no aumento da transparência e responsabilidade em torno do uso de DES e explorar como os países poderiam reciclar voluntariamente seus ativos de DES para apoiar ainda mais os países de baixa renda”, destaca a nota.

FMI prevê que recuperação na América Latina será mais lenta que em outras regiões

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou em fevereiro deste ano que as economias da América Latina e do Caribe devem retornar aos níveis pré-pandemia apenas em 2023, o que representa uma demora maior em relação às outras partes do mundo.

Os economistas Alexandro Werner, Anna Ivanova e Takuji Komatsuzaki, apontaram no relatório do FMI que “o ressurgimento da pandemia no final do ano ameaça frustrar uma recuperação desigual e aumentar os acentuados custos sociais e humanos [na América Latina e no Caribe]”.

Além disso, para o FMI a recuperação completa da região, em termos per capita, deve ocorrer somente em 2025.

Com informações do Estadão Conteúdo

Rafaela La Regina

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