Fundos já investiram R$ 13 bi em startups no Brasil

As startups brasileiras receberam cerca de R$ 13 bilhões em investimentos por fundos desde 2011. E o interesse por empresas de tecnologia brasileiras continua aumentando. A informação foi divulgada neste domingo (12) pelo jornal “O Estado de S.Paulo”.

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Segundo o “Estado”, os fundos investiram US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 5,1 bilhões) somente em 2018. Um volume de investimentos 51% superior a aquele registrado em 2017, segundo os dados divulgados pela Associação Latino-americana de Private Equity e Venture Capital (Lavca, na sigla em inglês). Um total que representou 65% de todos os investimentos feitos em startups na América Latina.

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Entre as startups que receberam aportes de capital nos últimos anos estão

  • Nubank,
  • Movile,
  • Stone,
  • 99,
  • PagSeguro,
  • Gympas.

Essas empresas acabaram superando a marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado, se tornando unicórnios.

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Segundo os analistas, essa tendência deve continuar crescendo em 2019. Em março a gigante japonesa Softbank anunciou o lançamento de um megafundo de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 19,8 bilhões) para investir em startups na America Latina. As previsões são que parte desses recursos acabe destinada para empresas brasileiras.

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Os investimentos acabaram se tornando a principal fonte de recursos em um país como o Brasil, onde o crédito é escasso e caro. Isso especialmente para desenvolver negócio em estado inicial.

Mercado norte-americano de olho no Brasil

Em fevereiro, o jornal americano “The New York Times” publicou uma lista com 50 startups de todo o mundo que podem vir a se tornar “unicórnios” num futuro próximo. No elenco, o veículo incluiu três empresas brasileiras :

  • CargoX;
  • QuintoAndar;
  • Grow.

A lista foi elaborada em parceria com a CB Insights, empresa que acompanha startups e analisou uma variedade de dados para encontrar as 50 empresas jovens promissoras.

Saiba mais: Retrospectiva 2018: um ano intenso para as fintechs 

Para identificar as empresas, a CB Insights utilizou um algoritmo que combina a saúde financeira e a força que elas têm no mercado.

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BNDES também entra no jogo

No final do ano passado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou a primeira linha de crédito direto voltado para startups. Em um primeiro momento os empréstimos são voltados para startups com faturamento superior a R$ 1 milhão. Entretanto, o BNDES já planeja ampliar essa linha de crédito também para empresas menores.

O governo tenta ajudar

No final de abril o governo do presidente Jair Bolsonaro elaborou a medida provisória da “liberdade econômica”. Com esse nome, o governo identifica o ato que reduz a burocracia para startups e pequenos negócios.

Saiba Mais: Bolsonaro assina MP da ‘liberdade econômica’

O objetivo da MP é alterar as leis vigentes sobre pequenos negócios e startups e ajudar a criação e as atividades de pequenas empresas, que não precisarão mais de alvará de funcionamento para testar novos produtos e serviços. Entretanto, essa redução de burocracia valerá desde que os itens não afetem a saúde ou a segurança pública e sanitária e não haja uso de materiais restritos.

Carlo Cauti

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