Ata do Fed projeta alta para inflação, mas espera que seja transitória

A equipe de economistas do Federal Reserve (Fed) revisou para cima sua projeção para inflação no curto prazo, mas ainda espera que o aumento neste ano seja decorrente de fatores transitórios. A informação consta na ata da mais recente reunião de política monetária da entidade, de 15 e 16 de junho, divulgada nesta quarta (7).

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No mês passado, o Fed elevou de 2,4% para 3,4% sua projeção para a inflação medida pelo índice de preços de gastos com consumo (PCE). A expectativa do banco central americano é que as pressões sobre o PCE desacelerem gradualmente.

“O crescimento real do PIB foi projetado para aumentar substancialmente este ano, com um declínio igualmente rápido na taxa de desemprego”, informa a ata.

A equipe do Fed continua vendo elevada incerteza na perspectiva econômica, mesmo com o aumento da vacinação e apoio por parte das políticas.

Entretanto, espera-se que a atividade econômica no exterior seja retomada no segundo trimestre, com o relaxamento das restrições de distanciamento social no Reino Unido e com a zona do euro dando continuidade à vacinação em massa.

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Fed/Ata: Mercado de trabalho apresentou melhora, mas segue distante da meta

Na mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve, os dirigentes avaliaram que há uma contínua melhora no mercado de trabalho nos últimos meses. É o que informa a ata referente ao encontro, divulgada nesta quarta-feira (7).

Vários integrantes do comitê apontam que o elevado número de criação de vagas é um indício da retomada do setor, segundo o documento.

No entanto, vários dirigentes avaliam que a economia segue longe das metas de pleno emprego, e houve a percepção de que alguns dados recentes para a criação de vagas mostraram números abaixo do esperado, segundo o documento. Um número de autoridades indicou ainda que a retomada vem sendo desigual, quando observadas demografia e setores.

Dirigentes indicaram que seus contatos nas distritais vêm relatando problemas em contratar trabalhadores para atender à demanda, provavelmente refletindo fatores como aposentadorias precoces, preocupações com o vírus, responsabilidades com o cuidado dos filhos e ampliação dos benefícios do seguro-desemprego, segundo o documento.

Neste cenário, a escassez de trabalhadores tende a colocar pressão sobre os salários, segundo o documento do Fed, especialmente na medida em que patrões buscam aumentar os pagamentos para tentar atrair potenciais empregados.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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