Estados Unidos e China chegaram a consenso em questões relevantes, segundo governo chinês

O Ministério do Comércio da China informou nesta terça-feira (26) que chegou a um consenso sobre a conclusão de problemas relevantes por meio de um telefonema com os Estados Unidos, concordando em continuar com as negociações acerca dos problemas restantes relacionados ao acordo da primeira fase.

A mensagem vinda da China ocorre logo após a escalada das preocupações de que o projeto de lei dos Estados Unidos que apoia os protestos de Hong Kong possa ser um empecilho nas negociações entre os dois países.

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Segundo o Ministério do Comércio da China em um comunicado curto, Liu He, vice-primeiro-ministro da China, conversou com o representante comercial norte-americano, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, na manhã desta terça. Ambas as partes discutiram assuntos relacionados às suas principais preocupações, informou o ministério, sem dar mais detalhes.

Veja também: Guerra comercial: Trump diz que ainda não se decidiu sobre acordo

O ministro do Comércio da China, Zhong Shan; o presidente do Banco Central, Yi Gang, e o vice-chefe da principal agência de planejamento econômico do país, Ning Jizhe, de acordo com o ministério, também participaram da conversa.

Estados Unidos e o caso de Hong Kong

Na última sexta-feira (22), o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que impediu sozinho que a China massacrasse manifestantes em Hong Kong.

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Em entrevista ao canal americano “Fox News Channel”, Trump informou ao presidente chinês Xi Jinping que reprimir manifestantes de Hong Kong teria “um impacto negativo tremendo no acordo comercial”.

“Se fosse por mim, Hong Kong teria sido aniquilado em 14 minutos. Ele tem um milhão de soldados posicionados nos arredores de Hong Kong que não estão entrando somente porque eu pedi a ele ‘por favo, não faça isso, você estará cometendo um grande erro, isso terá um impacto negativo tremendo no acordo comercial’, e ele quer fechar um acordo”, disse Trump.

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Questionado sobre qual lado escolhe, o presidente dos Estados Unidos informou que está ao lado da liberdade mas também ao lado de seu amigo Jinping.

Jader Lazarini

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