Agências recomendam interrupção do uso de vacinas da Janssen nos EUA

Duas agências reguladoras americanas, que exercem por lá papel semelhante ao da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, recomendaram nesta terça-feira (13) que o governo dos Estados Unidos interrompa a aplicação das vacinas da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson após o registro de casos severos e raros de coágulo sanguíneo.

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O Center for Disease Control and Prevention (ou Centro de Controle e Prevenção das Doenças, em tradução livre – CDC), e a Food and Drug Aministration, ou FDA, recomendaram a interrupção da aplicação das vacinas contra covid-19 da Janssen após seis mulheres, de 18 a 48 anos, apresentarem efeitos colaterais entre seis e 13 dias depois da aplicação da vacina.

Segundo a rede de televisão americana CNN, o CDC irá convocar uma reunião do comitê responsável pelas campanhas de imunização no país para esta quarta-feira (14), com o fim de avaliar a importância dos casos – cerca de 6,8 milhões de doses da vacina do braço farmacêutico da Johnson & Johnson já foram aplicadas no país.

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A recomendação é que a aplicação das vacinas seja interrompida até que o processo de análise seja concluído. “A interrupção é importante para garantir que os cuidados com a saúde da comunidade e para que os eventos adversos sejam estudados – com o fim de planejar o reconhecimento e o manejo adequado para este tipo de coágulo”, afirma o comunicado do CDC.

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Vacina da Janssen não é a primeira a apresentar coágulos como efeito adverso

A vacina da Janssen, que o Governo Federal brasileiro adquiriu – a receber quase quarenta milhões de doses até o fim de novembro deste ano -, não é a primeira a apresentar coágulos de sangue como efeito colateral. Anteriormente, a vacina de Oxford, produzida em parceria com a AstraZeneca, também apresentou a mesma adversidade.

O antígeno em questão é, atualmente, uma das principais esperanças para acelerar os programas de imunização. O imunizante da Janssen tem eficácia alta, de cerca de 70%, após a aplicação de uma única dose, diferentemente da maioria, que apresenta porcentagem alta de imunização apenas após a segunda aplicação.

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Vitor Azevedo

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