Dólar recua a R$ 5,11, em meio ata do BCE e com Jackson Hole no radar

O dólar desacelerou a queda no exterior e no mercado local e o euro perdeu força na manhã desta quinta-feira (25), após a ata do Banco Central Europeu (BCE).

Jackson Hole no foco e ata do BCE no radar; Saiba mais!

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/05/Lead-Magnet-1420x240-1.png

O preço do dólar se desvaloriza pouco frente o real, enquanto o retorno dos Treasuries cedem com expectativas voltadas também para o início do simpósio do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), em Jackson Hole, que na visão de alguns analistas poderá reforçar o sinal “hawkish” na política monetária. O evento mais esperado é o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, na sexta-feira (26).

Por volta das 11h30, a cotação do dólar operava em queda de 0,26%, a R$ 5,111.

Por enquanto, os ativos financeiros globais reagem à ata do Banco Central Europeu, que sinalizou, pelo menos, a manutenção do ritmo de alta de juros de 50 pontos-base em setembro. No documento, o BCE afirma que o risco de as expectativas de inflação de longo prazo ficarem desancoradas está crescendo e que há mais trabalho a fazer para controlar a inflação na zona do euro.

Nesse contexto, o euro devolveu os ganhos de mais cedo e oscila perto da estabilidade ante o valor do dólar e as bolsas na Europa sobem levemente. Os juros de bônus europeus ganharam leve fôlego após a publicação da ata da reunião monetária de julho do BCE, que mostrou os dirigentes propensos a seguir com a “normalização” das taxas na zona do euro. Apesar da leve melhora, os juros ainda recuavam.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/11/1420x240-Banner-Materias-1-Consultoria.png

Entre as commodities, após registrar alta nos últimos dias, impulsionado pelo anúncio de estímulos econômicos na China, o preço do contrato de minério de ferro negociado para setembro em Cingapura recuou 1,01%, cotado a US$ 103,05 a tonelada, de acordo com a Singapore Exchange.

Já os contratos à vista registraram queda de 0,14%, cotados a US$ 105,00 por tonelada. O contrato da commodity para janeiro de 2023 em Dalian, na China, caiu 0,2%, a 705,50 yuans (US$ 102,99).

No radar dos investidores sobre o dólar hoje também estão ainda as revisões do PIB do segundo trimestre e a inflação do PCE dos EUA em julho, às 9h30.

Mais cedo, o IPC-FIpe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, apontou alta de 0,05% na terceira quadrissemana de agosto, revertendo queda marginal de 0,03% observada na segunda quadrissemana deste mês.

A confiança do consumidor subiu 4,1 pontos em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 83,6 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 2,7 pontos.

Última cotação do dólar

O dólar terminou a sessão de ontem (24) em alta de 0,16%, a R$ 5,124, interrompendo sequência de três quedas diárias seguidas.

(Com informações de Estadão Conteúdo)

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Planilha-controle-de-gastos.png

Redação Suno Notícias

Compartilhe sua opinião