Dólar fecha em baixa com repercussão da reforma da Previdência

O dólar fechou esta quinta-feira (14) em baixa de 0,336%, negociado a R$ 3,7401.  Nesta quinta, o secretário da Previdência Social, Rogério Marinho, disse que o governo irá defender uma idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. A proposta deve ser assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e enviada ao Congresso Nacional no próximo dia 20.

Durante a sessão, o dólar seguiu tendência de alta o meio dia, quando atingiu máxima de R$ 3,7938 na venda. Porém, perdeu força e caiu a tarde. Ás 16 horas, registrou a mínima de R$ 3,7355.

Confira como fecharam as outras moedas nesta quinta-feira:

  • Euro: queda de 0,706% (R$ 4,2055);
  • Libra: queda de 1,367 % (R$ 4,7634);

Movimentação do Banco Central

O Banco Central (BC) do Brasil vendeu nesta sessão 10,33 mil swaps cambiais tradicionais. Os swaps são equivalente à venda futura de dólares.

No entanto, com a venda, o banco rolou US$ 5,165 bilhões do total de US$ 9,811 bilhões que tem vencimento em março.

Reforma da Previdência

Nesta quinta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro disse que pretende “bater o martelo” sobre a reforma da Previdência. Antes de ser encaminhada ao Congresso, o texto da reforma passará pelo presidente Jair Bolsonaro.

Na tarde desta quinta-feira, Jair Bolsonaro se reuniu com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O encontro ocorre no Palácio da Alvorada desde das 15h.  Por recomendações médicas, Bolsonaro está trabalhando na residência oficial.

Saiba mais: Reforma da Previdência deve ser decidida nesta quinta por Bolsonaro

Para ser aprovada, a reforma precisa de no mínimo três quintos dos votos, ou seja, 308 dos 513 deputados. Além de Bolsonaro, participaram da reunião: o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, e o líder do governo na Câmara, Deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).

Guerra Comercial

Nesta quinta-feira, teve inicio a terceira rodada de negociações entre China e os Estados Unidos. O objetivo é encerrar a guerra comercial entre os dois países. Se um acordo não for fechado, as tarifas dos Estados Unidos sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas devem subir de 10% a 25%.

A agência oficial chinesa “Xinhua” confirmou o início de “uma nova rodada de consultas econômicas e comerciais de alto nível na quinta-feira de manhã”.

Saiba mais: Trump diz que pode prorrogar prazo para acordo comercial com a China

O representante de Comércio dos Estados Unidos da América (EUA), Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, se encontraram com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, para as tratativas sobre o acordo comercial.  As outras duas rodadas presenciais, desde a trégua, ocorreram em janeiro, entre 7 e 9 e entre 30 e 31.

Última cotação

No pregão da última quarta-feira (13), o dólar subiu 1,05% sendo cotado a R$ 3,7506.

Renan Dantas

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