Dólar fecha abaixo de R$ 5,00, em queda de 1,13%

O dólar encerrou o pregão desta terça-feira (22) em menos de R$ 5 pela primeira vez em mais de 1 ano, caindo 1,13%, negociado a R$ 4,966.

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Ontem, por sua vez, o dólar fechou em queda de 0,92%, a R$ 5,0222 – menor cotação desde 10 de junho do ano passado R$ 4,93. Com o resultado, passou a acumular queda de 3,87% no mês e de 3,18% no ano.

Hoje, os investidores estiveram atentos aos comentários de dirigentes do banco central dos Estados Unidos, Federal Reserve (Fed) sobre a política monetária.

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Notícias que movimentam o dólar hoje

Confira outras notícias que movimentaram o mercado hoje:

  • Itaú Consignado é multado em R$ 9,6 mi por infrações na oferta de crédito consignado
  • Ata do Copom indica normalização da taxa de juros
  • Dirigente do Fed admite inflação alta, mas defende contínuo apoio monetário

Itaú multado

O Banco Itaú Consignado foi multado em R$ 9,6 milhões pelo governo federal, por infrações na oferta de crédito consignado e irregularidades no serviço envolvendo correspondente bancário vinculado à instituição. A punição foi publicada na edição dessa terça-feira (22) do Diário Oficial da União (DOU).

Em nota, o Itaú Consignado afirmou que recorrerá da decisão, e que mantém um processo de melhoria contínua para a oferta e contratação de crédito consignado.

O despacho com a sanção é assinado pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça.

Ata do Copom

O Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira, 22, a ata da última reunião do Copom. De acordo com a ata, os estímulos fiscais e monetários em alguns países desenvolvidos promovem uma recuperação robusta da atividade econômica.

Devido à presença de ociosidade, a comunicação dos principais bancos centrais sugere que os estímulos monetários terão longa duração. Contudo, a incerteza segue elevada e uma nova rodada de questionamentos dos mercados a respeito dos riscos inflacionários nessas economias pode tornar o ambiente desafiador para países emergentes.

Em relação à atividade econômica brasileira, apesar da intensidade da segunda onda da pandemia, os indicadores recentes continuam mostrando evolução mais positiva do que o esperado, implicando revisões relevantes nas projeções de crescimento. Os riscos para a recuperação econômica reduziram-se significativamente.

Fed

Enquanto os mercados acompanham atentamente sinais de aperto da política monetária, o presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em Nova York, John Williams, afirmou que está “focado” em fornecer apoio “apropriado” à recuperação da economia dos Estados Unidos. Em entrevista à Bloomberg TV, Williams admitiu que as leituras recentes de inflação estão “altas” e devem ser monitoradas de perto.

Pelos cálculos dele, os índices de preços devem subir a 3,5% até o fim do ano – acima da meta de 2% do Fed -, mas cair a partir de 2022.

Apesar disso, o dirigente, que tem direito a voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), acredita que ainda vai demorar até que a taxa básica de juros seja elevada. Ma visão dele, embora a maior economia do planeta esteja na direção do pleno emprego, ainda há um longo caminho até que esse objetivo seja alcançado.

 

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira, o dólar encerrou o pregão em queda de 0,91%, a R$ 5,02.

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Rafaela La Regina

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