Dólar cai 1,51% e é negociado a R$ 5,14 com resultado do PIB brasileiro

O dólar encerrou o pregão desta terça-feira (1) em queda de 1,51%, negociado a R$ 5,146.

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A moeda acompanhou o movimento positivo do pregão após a divulgação do crescimento de 1,2% da economia no primeiro trimestre deste ano, acima das projeções. Por volta das 15h34, o dólar era negociado a R$ 5,159, com uma queda de 1,3%.

A perda de força da divisa também é registrada pelo movimento do DXY, conhecido como índice do dólar. Nos últimos 30 dias, a moeda estadunidense recua cerca de 1,5% frente a outras moedas, como euro, libra e franco suíço.

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De acordo com Daniel Miraglia, economista chefe da Integral Group, o resultado do PIB brasileiro veio acima do esperado e o mercado já vem há umas duas semanas revendo para cima o número de atividade. “É normal que haja novas revisões acima para o PIB ainda”.

Em relação ao segundo semestre, o economista ressalta que o cenário pode ser mais desafiador, principalmente pelo fato de que “o ganho marginal de mobilidade quando a maioria da população já estiver vacinada é menor do que nos países que tiveram uma queda muito grande de mobilidade”.

Além disso, veja outras notícias importantes do dia:

  • Ministro prevê mais de R$ 1 trilhão em contratação em infraestrutura
  • PIB mostra forte recuperação, mesmo com recrudescimento da pandemia, diz Economia
  • Balança comercial tem superávit recorde para maio, de US$ 9,291 bi

Infraestrutura no Brasil

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse nesta terça-feira ser possível antever um segundo semestre interessante e um ano de 2022 muito forte em termos de transferência de ativos para a iniciativa privada.

Ele citou vários projetos a serem leiloados e passarem por concessões no período, como portos, aeroportos e rodovias, privatização do metrô de Belo Horizonte e da Eletrobras, ativos na área de saneamento e leilões de linhas de transmissão, entre outros.

PIB brasileiro

O Ministério da Economia avaliou que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) “mostra a forte recuperação da atividade econômica, mesmo com o recrudescimento da pandemia”.

Em nota, a pasta diz que isso demonstra o acerto da política econômica do governo e alega que a retirada de programas emergenciais no fim de 2020 não trouxe grandes impactos sobre a atividade no primeiro trimestre deste ano. A pasta comandada pelo ministro Paulo Guedes ainda reiterou a importância da aprovação de reformas estruturantes para que a recuperação da economia seja “plena e pujante”.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira mostram que o PIB avançou 1,2% no primeiro trimestre de 2021 ante o quarto trimestre de 2020. Com isso, a economia brasileira volta a operar no mesmo patamar do quarto trimestre de 2019, antes da pandemia de covid-19.

Balança comercial

A balança comercial brasileira registrou resultado recorde em maio, com um superávit de US$ 9,291 bilhões. É o melhor resultado para o mês em toda a série histórica, iniciada em 1989, de acordo com os dados do Ministério da Economia.

O resultado comercial ficou um pouco acima da mediana das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast, de US$ 9,200 bilhões das expectativas, que iam de US$ 8,800 bilhões a US$ 10,153 bilhões.

O saldo é fruto do aumento tanto das exportações quanto das importações. Os embarques para fora do País somaram US$ 26,948 bilhões no mês passado, e as importações, US$ 17,657 bilhões.

No acumulado do ano, a balança registra um superávit de US$ 27,529 bilhões. O valor também não tem precedentes na série e é o melhor da história.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira (31), o dólar encerrou em leve alta de 0,25%, negociado a R$ 5,22.

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Rafaela La Regina

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