Dólar abre em queda de 0,6% à espera da “Super Quarta”
O dólar abriu em queda nesta terça-feira (15) à espera da “Super Quarta” que será divulgado a decisão monetária dos principais países, como os Estados Unidos e o Brasil.
Por volta das 9h20, o dólar operava em leve queda de 0,65%, sendo negociado a R$ 5,2392. Dessa forma, a moeda estadunidense que encerrou na véspera em alta de 1%, amanheceu em baixa nesta terça.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), responsável por definir os juros básicos do Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve; Fed), reúne-se nesta semana, primeira vez desde que aprovou a mudança de estratégia monetária. A nova política monetária do Fed permite períodos de inflação mais alta com o objetivo de alcançar o pleno emprego no país.
Os economistas do Fed estimavam que até este momento a Casa Branca e o Congresso já tivessem acertado pelo menos US$ 1 trilhão em novos estímulos ficais à economia dos EUA. Entretanto, as negociações ainda estão em discussão e a expectativa de um acordo vem diminuindo.
Além das autoridades monetárias da primeira economia do mundo, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve se reunir para discutir a taxa básica de juros (Selic) do Brasil. Após nove reduções consecutivas na taxa, o Copom do Banco Central (BC) deve manter a Selic inalterada na mínima histórica de 2% anuais, essa é a expectativa dos especialistas.
Dessa forma, os índices do mundo estão atentos a “SUPER QUARTA”, que será divulgado as decisões de políticas monetárias dos principais bancos centrais do mundo, como o Fed e BC. As instituições do Japão e da Inglaterra também devem divulgar a deliberação monetária na próxima quarta-feira (16). Com isso, o mercado internacional opera em campo positivo, com exceção de Tóquio.
- Nova York (S&P 500): +0,62%
- Nova York (Dow Jones): +0,57%
- Nova York (Nasdaq): +0,93%
- Frankfurt (DAX 30): +0,32%
- Paris (CAC 40): +0,86%
- Xangai (SSEC): +0,51%
- Hong Kong (Hang Seng): +0,38%
- Tóquio (Nikkei 225): -0,44%%
A produção industrial da segunda maior economia do mundo continuou se recuperando em agosto. Já o investimento fixo da China recuou na comparação anual. A produção industrial do país subiu 5,6% no mês passado na comparação com o mesmo período no ano passado. Por sua vez, o investimento em ativos nos oito primeiros meses do ano recuou 0,3%, queda menor do que a de 1,6% registrada em agosto de 2019.
No Brasil, os investidores estão atentos a fala do presidente da República, Jair Bolsonaro, que não haverá tabelamento de preços para conter a inflação dos alimentos. Segundo o mandatário, o aumento no arroz se deve ao alto consumo. No ano, o arroz, alimento da cesta básica, apresentou alta de 19,2% no ano.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (14), o dólar encerrou em alta de 1,095%, negociado a R$ 5,2747.