Dólar inicia em alta após corte de taxas de juros do BC do Brasil e do Fed

O dólar opera em alta nesta quinta-feira (1), no primeiro dia após os anúncios de corte de juros, tanto dos EUA quanto do Brasil.

Por volta das 9h10, o dólar registrava alta de 0,186 % sendo negociado a R$ 3,8237. O mercado ainda se alinha as baixas nas taxas de juros do Fed e do Banco Central do Brasil.

Além disso segue no radar dos investidores o acordo na guerra comercial entre China e Estados Unidos e a indicação do Brasil, por Trump, como um aliado militar extra-Otan.

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Fed

Na última quarta-feira (31), o Federal Reserve (Fed) decidiu reduzir a taxa de juros dos EUA pela primeira vez desde a crise econômica de 2008. Os juros agora são de 2% a 2,25% ao ano.

O Fed informou que o corte de juros foi motivado por conta das “implicações de desdobramentos globais para a perspectiva econômica, bem como pressões inflacionárias fracas”.

Saiba Mais: Donald Trump critica que Fed “não faz nada” pela economia americana

No entanto, o banco central norte-americano não pretende continuar reduzindo as taxas, de acordo com o mandatário Jerome Powell. “A nossa perspectiva agora não é de que este seja o início de uma série de cortes de juros”.

Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, na última quarta-feira (31), reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual. A taxa que era de 6,5% agora é de 6%.

O corte na Selic ocorreu depois de 16 meses de estabilidade. A redução superou a prévia dos analistas, que previam um corte de 0,25%.

Veja também: Caixa Econômica Federal reduz taxas de juros de suas operações 

Trump indica Brasil como aliado militar fora da Otan

Na última quarta-eira (31), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou o Brasil como um aliado militar fora da Otan.

Em março, o presidente dos EUA já havia dito que gostaria de fazer a indicação do Brasil como aliado. Dessa forma, com o acordo, o País pode passar a ter mais acessibilidade a tecnologia militar dos norte-americanos, e também aos equipamentos dos EUA.

China adia acordo comercial com EUA

Estados Unidos e China permanecem no embate comercial. O país de Xi Jinping está protelando as negociações com os norte-americanos, em busca de melhores condições no acordo comercial.

Na última quarta-feira (31), negociadores de China e EUA tiveram uma reunião para discutir o acordo. A próxima reunião será feita nos Estados Unidos, em setembro.

Última cotação do dólar

Na última sessão, na quarta-feira, o dólar encerrou em alta de 0,70%, negociando a R$ 3,817 na venda.

Juliano Passaro

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