Dirigente do BC da China prevê desaceleração para 5% do PIB até quarto trimestre

O avanço anual do Produto Interno Bruto (PIB) da China provavelmente desacelerou para 8% no segundo trimestre e poderá se enfraquecer para até 5% no último trimestre de 2021, segundo o prognóstico feito pelo integrante do comitê de política monetária do PBoC (o Banco Central Chinês), Wang Yiming.

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Em entrevista à mídia estatal, Wang previu que a economia da China poderá crescer um pouco mais de 6% no terceiro trimestre e entre 5% e 6% no quarto trimestre.

Wang também comentou que a decisão do PBoC, na semana passada, de reduzir compulsórios bancários foi uma “operação de liquidez rotineira”.

Segundo ele, a iniciativa não reflete mudanças na atual política monetária do dragão asiático. No primeiro trimestre, o PIB chinês deu um salto anual de mais de 18%, graças à fraca base de comparação, visto que o maior impacto da pandemia de covid-19 ocorreu nos primeiros três meses do ano passado.

A divulgação dos dados do PIB do país devem ocorrer na quarta (14), quando será divulgado o dado trimestral e anualizado. Nos primeiros noventa dias do ano, o dragão asiático cresceu 0,6%, deixando o PIB anualizado atual em 18,3%.

Com a prévia do mercado acerca da alta trimestral, o acumulado anual, por sua vez, deve ser de 8,1%.

Além do PIB da China, confia outros dados da semana

Na agenda, além do PIB do país asiático, constam os dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de diversos países, sendo o principal indicador no que tange à inflação.

Os EUA devem divulgar os seus dados na terça (13), às 9h30. A previsão do mercado é de 0,4% de crescimento no mês e de 4% de crescimento no anualizado. Os números anteriores foram de 0,7% e 3,8%, respectivamente.

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Confia as nações que divulgam o IPC nesta semana:

  • Portugal (Segunda – 7h) – 0,2% mensal e 0,5% mensal
  • Índia (Segunda, 9h) – 6,26% anual
  • Alemanha (Terça, 3h)
  • França (Terça, 3h45)
  • EUA (Terça, 9h30)
  • Reino Unido (Quarta, 3h)
  • Espanha (Quarta, 4h)
  • Itália (Quinta, 5h)
  • Argentina (Quinta, 15h)
  • Nova Zelândia (Quinta, 19h45)
  • União Europeia (Sexta, 6h)

Além disso, na quarta-feira (14), mesmo dia da divulgação do PIB da China, será divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-Br, que demonstra uma prévia do PIB Brasileiro, sendo um dado influente para ajustes na taxa de juros e medidas de política monetária. A última vez que houve divulgação do índice foi em 14 de junho, reportando uma alta de 0,44%, abaixo das expectativas do mercado, de 0,55%.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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