CTG Brasil pede autorização para IPO que deve levantar R$ 4 bilhões

A CTG Brasil solicitou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorização para uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), que deve sair em janeiro do próximo ano. A geradora de energia deve levantar aproximadamente R$ 4 bilhões. A informação foi apurada pelo site Brazil Journal.

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A oferta pública inicial da CTG Brasil será totalmente primária, de forma a diluir a China Three Gorges International, multinacional da China que detém 100% do capital da subsidiária brasileira.

Atualmente, a empresa conta com 17 hidrelétricas (que representam mais de 95% de sua capacidade) e 11 usinas de geração eólica. As concessões possuem um prazo médio de 17,5 anos.

A CTG Brasil está entre as maiores geradoras de energia do Brasil, com 8,3 GW de capacidade. A companhia aparece atrás somente da Engie (EGIE3), com 8,4 GW; e da Eletrobras (ELET3), com 41 GW.

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Em seu site, a CTG Brasil informa que a China Three Gorges Corporation escolheu o Brasil como um país prioritário em sua estratégia de crescimento internacional.

Desde 2013, quando chegou ao país, a companhia efetuou alianças estratégicas com outras empresas do setor e com forte presença local.

“Para crescer de forma sustentável, a CTG Brasil vem ampliando seus investimentos para se tornar uma empresa de energia limpa cada vez mais relevante”, informa.

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Destino dos recursos do IPO da CTG Brasil

Conforme apurado pelo Brazil Journal, a tese do IPO da CTG Brasil é utilizar os valores da oferta para bancar um pipeline de três novos projetos — que devem agregar 1,6 GW de capacidade.

Desses projetos, dois serão de plantas eólicas no Nordeste. O terceiro será uma usina solar em Minas Gerais.

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O site ainda informa que a empresa separará uma parte dos valores para fusões e aquisições (M&As, na sigla em inglês), além de distribuir dividendos já declarados.

De acordo com uma fonte do setor, que falou ao Brazil Journal, a CTG Brasil tem uma vantagem competitiva de “ter acesso fácil aos fornecedores”. A razão disso é que grande parte deles são da China. 

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Silvio Suehiro

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