CSN (CSNA3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 222,6 milhões no 2º trimestre

A CSN (CSNA3) registrou prejuízo líquido de R$ 222,6 milhões no segundo trimestre de 2024, o que representa a reversão do lucro de R$ 283 milhões apurado no mesmo período de 2023. O impacto foi menor, contudo, na comparação com a perda de R$ 480 milhões registrada no período de janeiro a março deste ano, de acordo com o balanço divulgado na noite da segunda-feira, 12, após o fechamento do mercado financeiro.

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Segundo a CSN, o prejuízo líquido no período foi consequência do aumento das despesas financeiras e da maior incidência de impostos referentes ao desempenho das subsidiárias, impactando diretamente a linha de Imposto de Renda e Contribuição Social e compensando a melhora operacional verificada no período.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,645 bilhões, alta de 17% na comparação anual e avanço de 35% ante o primeiro trimestre de 2024.

A margem Ebitda ajustada foi de 23,2%, o que representa um avanço de 3,5 pontos porcentuais em relação ao mesmo período do ano anterior e alta de 0,2 pontos sobre o trimestre anterior.

O avanço no Ebitda, segundo a holding, é fruto de uma combinação de resultados operacionais mais fortes registrados no trimestre e recordes operacionais em cimentos e na mineração. “O trimestre foi marcado ainda por uma importante recuperação no segmento de siderurgia”, acrescentou a empresa em seu balanço.

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A receita líquida da CSN ficou em R$ 10,882 bilhões, queda de 1% em relação a igual período do ano anterior e alta de 12% quando comparado com o primeiro trimestre de 2024.

Segundo a companhia, o resultado de receita líquida foi impulsionado pela melhora no desempenho do segmento de siderurgia, além do efeito positivo da sazonalidade do período ao proporcionar uma maior atividade produtiva e comercial tanto para a mineração quanto para cimentos.

A CSN informou que a melhora operacional em praticamente todos os segmentos é o principal destaque do trimestre. Apesar da notícia positiva, a empresa reconheceu que a alavancagem voltou a subir em razão do impacto da desvalorização cambial verificada no final do período.

Com Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano

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