Crise hídrica deve durar até novembro, diz Silva e Luna, da Petrobras (PETR4)

O presidente da Petrobras (PETR4), Joaquim Silva e Luna, afirmou que a crise hídrica deve durar até o mês de novembro, considerando que a situação já se arrasta “há algum tempo”. “Estamos necessitando de várias mãos para encontrar um caminho”, afirmou durante debate na Câmara dos Deputados.

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Ao falar sobre a crise hídrica, destacou que a Petrobras ampliou a capacidade instalada e de entrega de gás de 2 GW para 8 GW. “Nosso comprometimento é com a situação que vivemos nesse momento”, afirmou, repetindo que a estatal é controlada por vários setores.

O general comentou que há um contrato com a térmica de Linhares (ES) até 2025 e que a Petrobras vai cumprir com o fornecimento de gás.

Ele disse que a térmica Norte Fluminense tinha problemas, mas voltou a funcionar de forma plena, e a Térmica Santa Cruz está em manutenção programada, até o retorno das operações em 30 de setembro, e que a companhia atende hoje quase toda a demanda de gás no Nordeste.

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O presidente da Petrobras também previu que, em outubro, estará com operações em 100%.

Conversa com deputados vai além da crise hídrica e energética

Além da crise energética, o Joaquim Silva e Luna compareceu à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (14) para discutir os preços da estatal e outros assuntos relacionados à empresa.

A presença do presidente da Petrobras ocorreu um dia após o presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), criticar a política de preços nas suas redes sociais, ocasionando queda das ADRs (American Depositary Receipt, na sigla em inglês) da Petrobras no after hours em Nova York.

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Em um primeiro momento, Silva e Luna seria ouvido pela comissão de Minas Energia, para falar sobre sobre o que tange à crise hídrica – mas o evento foi transferido ao plenário para que todos os deputados participassem.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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