Em crise, Bitcoin cai abaixo de US$ 20 mil pela primeira vez desde 2020

O preço do bitcoin caiu abaixo de US$ 20 mil pela primeira vez desde meados de 2020 após uma pressão vendedora nos últimos dias.

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Com negociações ocorrendo 24h, são 17% de baixa nos últimos cinco dias, acumulando 35% de desvalorização nos últimos 30 dias. Com isso, a cotação do bitcoin é de atuais US$ 18,5 mil

Desde o seu último pico, de US$ 69 mil (registrado em novembro de 2021), a criptomoeda cai cerca de 70%.

Além disso, o Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo, também apresenta baixas nas últimas semanas, ficando cotado a cerca de US$ 975 neste sábado – menor cotação desde janeiro de 2021.

Os movimentos no mercado de criptoativos acompanham o bear market das bolsas americanas, que já caíram cerca de 20% desde o seu topo e demonstram um cenário tempestuoso ante ajustes de juros por parte do Federal Reserve (Fed).

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A última reunião da autoridade monetária, na semana anterior, contou com reajuste de 75bps nos juros – uma mudança dura e de postura mais hawkish em meio a uma inflação anualizada de 8,6% nos EUA, sendo o pior número em 40 anos.

‘Banco do Bitcoin’ congelou saques e aprofundou crise

Em meio à queda do Bitcoin, a Celsius Network, que funciona como um ‘banco de bitcoin‘, alegou “condições extremas” e congelou saques e transferências na sua plataforma.

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A startup funciona como um banco por conta do ser serviço relativamente diferenciado de empréstimo de criptomoedas. Além disso, também recebe depósitos de criptomoedas de clientes e os empresta a outros usuários para obter um retorno.

Contudo, a companhia teve uma crise de liquidez ao pausar todas as retiradas, trocas e transferências de seus clientes que ocorrem em meio às baixas no mercado de criptoativos.

A empresa já contratou advogados de reestruturação do escritório de advocacia Akin Gump Strauss Hauer & Feld LLP para ajudar a resolver seus crescentes problemas financeiros e analisar opções, incluindo novos investimentos ou uma reestruturação financeira, segundo informações do Wall Street Journal.

Os investidores existentes parecem dispostos a recuar e deixar outra empresa tentar comprar a companhia, ou simplesmente deixar o negócio se reestruturar, de acordo com fontes próxima que atuam para ‘salvar’ a empresa que trabalha com bitcoin e outras criptomoedas.

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Eduardo Vargas

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