Coronavírus: J.P. Morgan reduz previsão de PIB do Brasil por conta da epidemia
O J.P. Morgan reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2% para 1,9% em 2020. De acordo com o banco norte-americano, a redução é por causa da rápida disseminação do coronavírus e seus efeitos na economia chinesa.
Para este ano, o J.P.Morgan cortou também o índice que mede a inflação (IPCA) de 3,7% para 3,4%, devido a recuperação mais lenta provocada pela queda dos preços internacionais das commodities por causa da economia chinesa mais fraca com a epidemia coronavírus.
O banco informou que 30% das exportações do Brasil são destinadas a China. Por este motivo o impacto negativo na economia chinesa afeta diretamente a economia brasileira.
A expectativa é que esses efeitos sejam sentidos apenas no primeiro semestre. Para a segunda metade do ano se espera que as atividades ganhe fôlego, dessa forma, o banco elevou a estimativa em 0,5% no segundo semestre. No entanto, esse aumento não evita uma redução na expectativa de crescimento para o ano de 2020, informou o banco em seu relatório.
Apesar da redução para este ano, as projeções para 2021 são positivas. O banco elevou a estimativa de 2,2% para 2,4% do PIB brasileiro.
J.P. Morgan reduz previsão de PIB da china por conta do coronavírus
O banco norte-americano J.P. Morgan reduziu a previsão de crescimento do PIB da China de 4,9% para 1% no primeiro trimestre deste ano. A queda foi motivada pelos impactos da epidemia de coronavírus.
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Em contrapartida a redução entre os meses de janeiro a março, o J.P. Morgan aumentou a projeção do PIB para o segundo trimestre de 7% para 9,3%. Para o ano de 2020, o banco reduziu a estimativa de avanço econômico da China de 5,8% para 5,4% com os efeitos do coronavírus.
O banco comunicou que o governo chinês deve aumentar os estímulos fiscais e monatérios à economia por conta do coronavírus. Com isso, o governo deve cortar as taxas de juros e auxiliar empresas que estão enfrentando dificuldades financeiras.
