Leandro Herrera

A educação na rotina do adulto

Como lidar com um mercado que exige atualização constante, mas que não oferece efetivamente tempo para nos qualificarmos?

Um dos grandes desafios para quem busca fazer uma transição de carreira ou até mesmo se aperfeiçoar de forma frequente é encaixar a rotina de estudos no dia a dia do trabalho. Manter um padrão de educação continuada, também conhecido como Lifelong Learning, exige ações flexíveis.

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Além de trabalhar e estudar, precisamos ter tempo para cuidar da alimentação, praticar exercícios, cuidar da casa, ficar com nossos familiares e amigos e, claro, lazer (sabemos que só trabalho e nenhuma diversão fazem Jack um garoto chato). Não é à toa que a ideia de precisar estar disponível, na frente do computador — ou pior ainda, em algum endereço —, sempre no mesmo dia e horário, seja de assustar qualquer um que trabalhe no mundo corporativo hoje.

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Quando falamos de especialização, a flexibilidade pode ser inserida durante a estruturação do curso, ou seja, no formato que ele irá tomar. Cursos online que combinam conteúdos gravados com encontros ao vivo, por exemplo, permitem que os estudantes encaixem as aulas dentro de sua rotina, abrindo espaço para que cada um absorva o conteúdo com mais ou menos agilidade de acordo com seu conhecimento, tenha mais tempo para solucionar exercícios (que são essenciais para fixar a matéria) e, ainda em alguns casos, não perca os benefícios da troca com colegas e especialistas — já que é possível manter esses encontros de forma semanal, mensal ou ao fim de cada módulo.

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Um levantamento inédito da Pearson, realizado em 2020, concluiu que 84% dos brasileiros empregados e com mais de 18 anos veem a educação continuada como meio para terem maiores oportunidades, como promoções e aumentos de salário nas empresas que atuam. Sendo assim, em um cenário em que os cursos em si são e sempre foram um meio para que as pessoas possam ascender profissionalmente, optar por materiais gravados é muito além de uma questão de empatia, mas uma maneira de garantir que todo estudante realmente aprenda e tenha retorno de seu investimento.

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Então, se entendemos que as edtechs, por definição, são uma quebra no modelo tradicional de aprendizagem, vemos que as áreas de estratégia pedagógica e gestão educacional, fundamental para o desenvolvimento dos alunos, não pode ser excluída dessa equação. Com o propósito de usar a tecnologia para encontrar alternativas para o ensino convencional e corporativo, esses negócios têm que ter o compromisso de sair da caixa e oferecer maiores vantagens para quem quer estudar, mas não têm uma agenda que acomode os horários que outros decidiram para si.

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Nota

Os textos e opiniões publicados na área de colunistas são de responsabilidade do autor e não representam, necessariamente, a visão do Suno Notícias ou do Grupo Suno.

Leandro Herrera
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