CNI: Índice de Confiança do Empresário Industrial sobe 4,8 pontos em maio

Depois de quatro meses de pessimismo, o industrial brasileiro voltou a registrar confiança em maio. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), alcançou 58,5 pontos em maio, uma alta de 4,8 pontos em relação a abril. Pela metodologia da pesquisa, números acima de 50 pontos indicam confiança.

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“De janeiro a abril de 2021 o índice acumulou queda de 9,4 pontos. Com o resultado de maio, mais de metade dessa queda é revertida“, observa a CNI.

Em relação a maio de 2020 – quando a pandemia do coronavírus havia começado há pouco no Brasil e as incertezas eram altas – houve um aumento de 23,8 pontos.

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A avaliação do empresário em relação às condições atuais, em comparação com os últimos seis meses, subiu 5,3 pontos, para 50,2 pontos. Como está acima de 50 pontos, o número indica uma percepção positiva.

Em relação à percepção das condições atuais das empresas, o indicador da CNI passou de 47,6 para 52,5, portanto, positivo. Já a avaliação da economia brasileira continua negativa, indo de 39,5 em abril para 45,8 em maio.

O índice de expectativas para os próximos meses é positivo, avançando para 62,6 pontos (+4,5 pontos). Em relação à economia brasileira nos próximos seis meses, o indicador está em 58,3 pontos. Já a confiança na própria empresa nos próximos seis meses ficou em 64,7 pontos.

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Indústria brasileira mostrou recuperação em março

Em parte, a confiança do empresário da indústria melhorar por conta dos últimos resultados.

Na última segunda-feira (10), a CNI havia divulgado seu índice que mede o desempenho das indústrias brasileiras. No mês, medição mais atual até então, as fábricas brasileiras registraram o faturamento crescendo 2,2%, já considerando os efeitos sazonais nessa comparação – em fevereiro, houve uma retração de 3,3%.

Em relação a março do ano passado – primeiro mês impactado pela pandemia de covid-19 -, a alta nas vendas do setor foi de 12,7%. O faturamento do primeiro trimestre deste ano superou em 7,5% o desempenho do mesmo período de 2020.

“Os dados de março revertem parcialmente as perdas de fevereiro e mantêm a atividade industrial em patamar acima do pré-pandemia. Na comparação com março de 2020, quando a indústria enfrentava a necessidade de paralisar suas operações por conta da pandemia, as altas da atividade são expressivas”, diz o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

(Com Estadão Conteúdo)

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Vitor Azevedo

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