Líder dos caminhoneiros diz que voucher de combustível é um ‘desaforo’ para a categoria

O diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, classificou a proposta do Governo para atenuar a alta do diesel como “desaforo”.

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“Essa tentativa do governo de criar um vale combustível, um abono para os combustíveis, é um desaforo para a categoria dos caminhoneiros. Esses R$ 400 ao preço do diesel, que é o grande vilão dos caminhoneiros hoje, significa na média 58 litros de diesel”, disse Litti, em vídeo divulgado à imprensa.

“O que fará o caminhoneiro com 58 litros de diesel quando seu consumo mensal é muito maior?”, indagou.

O voucher para os caminhoneiros foi cogitado nesta semana pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

A CNTTL defende, assim como outras entidades que representam a categoria, o fim da Política de Paridade de Preço Internacional (PPI) da Petrobras (PETR4), que vincula o preço interno dos combustíveis ao preço internacional do barril de petróleo e ao dólar.

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Caminhoneiros fazem pressão sobre Bolsonaro

“O presidente (Jair Bolsonaro) precisa criar coragem para enfrentar o problema central e não vir com desabonos que são migalhas para os caminhoneiros. O problema do diesel pode ser resolvido pela sua caneta Bic (do presidente) quando terminar com o fim do preço da paridade internacional da Petrobras”, argumentou Litti.

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“Não são R$ 400 que resolve, o problema. O problema é o presidente Bolsonaro com a sua caneta Bic assinar o fim da PPI. Essa é a solução”, concluiu.

Conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, depois da reação negativa recente dos caminhoneiros com a proposta do governo Jair Bolsonaro de criar um “auxílio-caminheiro” de R$ 400 por mês, até o fim deste ano, a cúpula do Palácio do Planalto articula com o Congresso a possibilidade de aumentar esse valor.

A pressão é para que o repasse para os caminhoneiros seja expandido para até R$ 1 mil por mês, mas o valor não está definido até o momento.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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