C&A (CEAB3) reverte prejuízo e lucra R$ 243,9 milhões no 3T21

A C&A (CEAB3) apurou lucro líquido de R$ 243,9 milhões no balanço do terceiro trimestre de 2021. A varejista reverteu prejuízo de R$ 28,2 milhões de um ano antes

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A receita líquida da C&A teve um salto de 25% na comparação anual, para R$ 1,339  bilhão entre julho e setembro. A empresa justifica que o resultado é explicado por razões diferentes, dependendo do segmento.

No setor de vestuários, por exemplo, a receita apresentou aumento de 32,3%. O mês de julho para vestuário foi de venda forte da coleção de inverno, impactando positivamente o trimestre no primeiro mês. A venda em mesmas lojas de vestuário foi de 30,3% no 3T21.

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O setor de Fashiontronics, composto 80% por celulares, foi em direção contrária, em queda de 12,5%. A C&A justifica que os ambientes competitivo e de abastecimento de celulares e smartphones estão desafiadores e o impacto é notado no desempenho da receita.

Por fim, o EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização), também não foi bem, ficando negativo em R$ 13,4 milhões, com margem EBITDA ajustada negativa de 1%.

A varejista explica: “Apesar da recuperação observada nas vendas pela volta da atividade das lojas, com a flexibilização das medidas de restrição na pandemia, o tempo de maturação dos projetos do plano de crescimento traz um descasamento entre aumento nas despesas e geração de receita impactando na rentabilidade da companhia no curto prazo.”

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Trimestre da C&A foi marcado por volta à mobilidade

No terceiro trimestre, a inadimplência apresentou patamar saudável de 6,4%, voltando gradualmente à normalidade, segundo o comunicado da empresa sobre o desempenho trimestral. Nas modalidades de pagamento, a participação de cartões C&A manteve-se constante no trimestre, enquanto observa-se pequena redução do pagamento à vista.

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As vendas em mesmas lojas (Same Store Sales) ficaram 21% maiores na comparação com um ano atrás. Já a receita bruta online (GMV) atingiu R$ 253,2 milhões, crescimento de 18,4% na base anual.

Já se tratando de dívida, a C&A encerrou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 405,3 milhões.

Para a C&A, o terceiro trimestre foi caracterizado por uma volta à mobilidade social, com a operação enfrentando mínimas restrições nos horários de funcionamento. “Neste cenário, as vendas totais passam a apresentar crescimento em relação a 2019, embora o comportamento entre as categorias nas quais atuamos tenha sido distinto: crescimento de dois dígitos em vestuário e queda em fashiontronics, principalmente em função de celulares e smartphones”, destaca a companhia, no extrato do balanço.

(Com informações da Agência Estado)

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Bruno Galvão

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