Balanços da semana

BTG Pactual (BPAC11): BB Investimentos reforça recomendação de compra após balanço

No terceiro trimestre desse ano, o lucro líquido do  BTG Pactual (BPAC11) bateu recorde mais uma vez e somou R$ 1,79 bilhão. O montante é 4,4% acima do trimestre anterior (último recorde) e 76,6% superior ao terceiro trimestre do ano passado, o que deixou BB Investimentos “mal acostumado”, conforme mostra relatório divulgado hoje (8).

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Em relatório assinado pelo analista Rafael Reis, o BB Investimentos manteve sua recomendação de compra para as ações do BTG Pactual, com preço-alvo em R$ 37 para o final de 2022, o que equivale a uma variação potencial de 61,8%.

O BB-BI considera que, “após uma sequência de trimestres estelares ao longo do pós pandemia, o resultado do BTG, embora não irrepreensível, continua impressionando.”

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Na avaliação do banco de investimentos, o crescimento do BTG permanece “vigoroso, evidenciado com mais clareza nas áreas ligadas à sua nova estratégia de distribuição digital como Asset e Wealth Management and Consumer Banking, que observaram expressiva captação líquida, além da área de mercado de capitais, que mais uma vez observou volume recorde de transações.”

Em relação às despesas, que também vem crescendo em ritmo acelerado, o BB acredita que dão suporte ao crescimento do banco.

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Para Reis, o BTG continua se mostrando como um “motor potente” e diversificado, que tem crescido em diversas vias com um ritmo acelerado.

O BB continua otimista com os caminhos do modelo de negócios do banco, apesar do cenário de deterioração das expectativas macroeconômicas para o ano que vem, que tem sido punitivo para as ações de empresas de crescimento.

Veja também:

BTG Pactual tem recordes no lucro líquido e na receita do 3T21

O BTG Pactual apresentou, novamente, lucro líquido recorde de R$ 1,79 bilhão no terceiro trimestre deste ano. Esse valor é 4,4% acima do trimestre anterior (último recorde) e 76,6% acima do terceiro trimestre do ano passado.

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Na análise do banco, diante das condições de mercado voláteis e desafiadores durante o trimestre, o desempenho do BTG Pactual provou-se sólido e consistente, beneficiado pelas crescentes atividades de clientes –à medida que continuaram ganhando participação de mercado, principalmente no segmento de varejo–somado à maior diversificação de receitas.

A receita líquida do BTG atingiu R$3,8 bilhões, 2,0% superior ao segundo trimestre 2021 (último recorde) e 55,2% superior ao período de julho a setembro de 2020. “Com forte contribuição de todas as áreas de negócios, a geração de receita foi especialmente alta nas nossas franquias de clientes com uma alocação de risco mais conservadora”.

As despesas operacionais somaram R$ 1,6 bilhão, alta de 6,0% comparado ao segundo trimestre de 2021. O BTG Pactual registrou índice de eficiência de 42,6%.

O total de despesas administrativas e de outra natureza subiu 26,6%, passando de R$ 314,5 milhões no segundo trimestre de 2021 para R$ 398,2 milhões no terceiro trimestre de 2021 principalmente em razão de um aumento nos custos com TI, conforme mostra o balanço do BTG Pactual.

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Laura Moutinho

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