Grana na conta

Bolsonaro diz que preço alto dos combustíveis é herança da Petrobras (PETR4)

Ao ser questionado sobre o preço alto dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro alegou que a dívida da Petrobras (PETR4) carregada de governos anteriores foi de aproximadamente R$ 230 bilhões em obras anunciadas e não construídas. O presidente diz que o custo de vida alto durante seu governo acontece porque, diferente de governos anteriores, não se pode gastar mais. Segundo ele, a população tem razão em reclamar, mas é preciso entender o contexto nacional.

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“Não estou  esquivando da minha responsabilidade, mas uso sempre uma passagem bíblica: por falta de conhecimento, o povo pereceu”, disse Bolsonaro, em cerimônia de sanção do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) para obras do metrô de Belo Horizonte (MG) e do lançamento da pedra fundamental do Centro Nacional de Vacinas nesta quinta-feira (30).

Apesar de negar fugir de suas responsabilidades, Bolsonaro adicionou um novo personagem ao embate que travou com governadores sobre o alto preço de combustíveis e gás. Destacou que não quer brigar com nenhum gestor estadual, mas que apenas quer “fazer cumprir a emenda constitucional sobre o ICMS”.

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Segundo ele, suas críticas têm como objetivo fazer com “que todo mundo tenha sua responsabilidade no preço final do combustível”.

Bolsonaro destacou que o Brasil é autossuficiente em petróleo e, por isso, precisa buscar uma forma de resolver o problema da inflação. De acordo com ele, ao falar sobre o preço do gás natural, o presidente declarou que “ninguém quer quebrar contrato gás, mas temos que encontrar formas de reajustá-lo”.

Na esteira de elogios ao próprio governo, Bolsonaro afirmou que o compromisso do Executivo é fomentar o livre mercado e lutar pela meritocracia. “O Estado não existe para tutelar o povo, mas para não atrapalhar”, enfatizou. Em um discurso que enaltece o que classifica como “luta pela democracia e liberdade”, o presidente citou as manifestações de 7 de setembro e disse que, “cada vez mais, nos vemos obrigados para que cada um dos incisos do artigo 5 da constituição seja cumprido”. O artigo 5º da Constituição assegura o direito à liberdade, igualdade, segurança e propriedade.

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Bolsonaro afirma que não é “negacionista da vacina”

Durante o evento, Bolsonaro voltou a negar que ele seja um “negacionista da vacina“, mas continuou a colocar em xeque a segurança dos imunizantes ao declarar que a maioria das vacinas ainda estão com registro emergencial. Alegando estar respeitando a liberdade individual, o presidente reforçou que o governo não vai obrigar a imunização.

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“Nós conseguimos a vacina para todos os brasileiros que acharem que devem se vacinar que se vacinem, mas respeitamos o direito daqueles que porventura não querem se vacinar”, declarou Bolsonaro, renovando suas críticas à proposta do passaporte da vacinação.

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Bruno Galvão

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